No desenvolvimento de uma forma farmacêutica injetável para a
administração parenteral de um fármaco de baixa solubilidade em
água, algumas estratégias podem ser empregadas para garantir
sua eficácia, estabilidade e segurança.
A abordagem mais apropriada, entre as citadas, considerando as
características de fármacos com baixa solubilidade e a necessidade
de atender às boas práticas de fabricação, é
✂️ a) a preparação de uma solução aquosa utilizando um pH
extremamente alcalino, suficiente para solubilizar o fármaco,
com adição de conservantes antimicrobianos para evitar
contaminação. ✂️ b) o desenvolvimento de uma suspensão injetável com partículas
micronizadas do fármaco dispersas em um veículo aquoso
isotônico, sem o uso de agentes suspensores, para evitar
interferências na biocompatibilidade. ✂️ c) a formulação de uma emulsão óleo em água (O/A) estabilizada
por emulsificantes não iônicos e isotônica ao plasma,
adequada para a veiculação de substâncias lipofílicas. ✂️ d) a incorporação do fármaco em um lipossoma fosfolipídico,
projetado para encapsular o composto lipofílico em seu núcleo
hidrofóbico, promovendo liberação controlada. ✂️ e) a produção de uma solução injetável contendo o fármaco
solubilizado em solventes coadjuvantes não aquosos, como
glicóis ou óleos vegetais, respeitando limites de toxicidade
para administração parenteral.