O efeito Doppler consiste na alteração da percepção da
frequência emitida por uma fonte sonora, por um observador,
quando há movimento relativo entre eles. O efeito Doppler não é
característico apenas das ondas sonoras, mas pode ocorrer
também com ondas eletromagnéticas, como as ondas de rádio,
as micro-ondas e a luz visível.
Na Medicina, o efeito Doppler utiliza ondas sonoras inaudíveis
pelo ouvido humano (o ultrassom). Pelos dados obtidos
referentes à emissão e ao recebimento de ondas, pode-se
estabelecer a presença e a localidade/distância de órgãos, por
exemplo. De maneira geral, assume-se que a fonte refletora (que
produz o eco) são as hemácias.
Dessa forma,
✂️ a) o efeito Doppler pode ser usado no diagnóstico por imagens,
em exames que fornecem o mapeamento do fluxo sanguíneo,
mas não permitem determinar a velocidade e o sentido do
sangue em artérias. ✂️ b) um dos possíveis diagnósticos realizados por meio do efeito
Doppler é o Ecodopplercardiograma, que fornece
informações sobre a carótida. Com esse exame pode-se
determinar: fluxo sanguíneo e possíveis más-formações. ✂️ c) os exames feitos com o uso do efeito Doppler em gestantes
podem fornecer informações a respeito da irrigação e
oxigenação dos órgãos do feto, a partir do quinto mês (12ª
semana) de gestação. ✂️ d) a direção do desvio de Doppler voltada para frequência maior
ou menor indica o sentido do fluxo sanguíneo. As frequências
de desvio de Doppler também não estão dentro do espectro
de alcance do ouvido humano. ✂️ e) o efeito Doppler para o diagnóstico médico é empregado na
ultrassonografia (USG) com Doppler espectral e na aquisição
de imagens vasculares com fluxo colorido, na identificação de
vasos sanguíneos, confirmação de fluxo sanguíneo e do seu
sentido, detecção de estenoses e oclusões vasculares,
avaliação da perfusão de órgãos e tumores e caracterização
dinâmica do fluxo sanguíneo para descobrir anomalias
fisiológicas.