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Uma menina de 4 anos, branca, natural do RJ, foi levad...

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1Q1009571 | Medicina, Alergia e Imunologia, Alergia e Imunologia Pediátrica, EBSERH, FGV, 2024

Uma menina de 4 anos, branca, natural do RJ, foi levada pelos pais a um serviço de pediatria apresentando placas eritematosas, não pruriginosas, de tamanhos variados, espalhadas principalmente pelos membros inferiores. Após 24 horas, as lesões progrediram e a criança passou a apresentar febre aferida de 37,8 °C, quando então foi internada para investigação diagnóstica. Na ocasião da internação, a menor encontrava-se com estado geral regular, discretamente hipocorada (+/4), hidratada, eupneica, acianótica, anictérica, com lesões maculopapulosas eritematosas, petéquias e equimoses disseminadas pelos membros, chegando até as regiões plantares. Apresentava, também, dores, com sinais de flogose, nos punhos e tornozelos, dificultando a movimentação no leito. Os pais informaram que, cerca de dez dias antes do início dos sintomas, a menina havia apresentado um quadro de resfriado, com coriza, tosse e febre baixa, tendo melhorado espontaneamente, sem tratamento. No hospital, a criança foi medicada com analgésicos, e os exames laboratoriais revelaram leucocitose, com discreto desvio para a esquerda, aumentos da proteína C reativa e da LDH, coagulograma dentro dos limites da normalidade e EAS sem alterações. Nos três dias subsequentes à internação, a paciente piorou das dores e do quadro cutâneo, tendo sido iniciado o tratamento com corticosteroide. No sétimo dia da internação, já havia sinais nítidos da melhora clínica, com a criança voltando a deambular, ainda que com alguma dificuldade.

No décimo segundo dia, a criança recebeu alta hospitalar para acompanhamento ambulatorial. HPP: Saudável até a internação, com o calendário de vacinas em dia.

Informações adicionais:

Criança nascida de parto normal, 38 semanas, 2320 g, estatura 47 cm, PC 35 cm, Apgar 9 e 10. Desenvolvimento psicomotor normal.

HGPN: mãe G2P2A0, 6 consultas no pré-natal, nega o uso de medicamentos, fumo ou drogas ilícitas.

H. Familiar: pais não consanguíneos. Mãe com história de hipertensão arterial leve e diabetes gestacional também leve.

A melhor hipótese diagnóstica e o mecanismo fisiopatológico envolvidos no caso clínico acima são, respectivamente:

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