Questões Português Denotação e Conotação

Em relação ao texto CB2A1, aos seus sentidos e às idei...

Responda: Em relação ao texto CB2A1, aos seus sentidos e às ideias nele veiculadas, julgue o item a seguir.A forma verbal “gestou” (últim...


1Q1011654 | Português, Denotação e Conotação, Área Análises Clínicas, FUB, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
Texto CB2A1

Existem muitas formas de fazer ciência — na sala de aula, na universidade, em grupos de pesquisa, institutos públicos, em centros privados. Também é possível partir da própria ciência para incentivar outras pessoas na trajetória científica, difundir o conhecimento de pesquisadores, revelar seus achados e descobertas. E pode-se fazer tudo isso junto. Mônica Santos Dahmouche é um bom exemplo disso, como física, professora, divulgadora científica, coordenadora da implantação do Museu Ciência e Vida, incentivadora de feiras, olimpíadas e hackathons de ciência e várias outras frentes, com um olhar especial para a visibilidade feminina nas ciências.

“Eu imaginava que faria concurso para uma universidade, teria meu grupo de pesquisa, orientaria alunos. Faço isso hoje, mas de diferentes formas. Jamais tinha pensado em trabalhar em um museu de ciências. Tem sido uma jornada maravilhosa”, conta a professora.

Nos últimos anos, Mônica mergulhou em projetos voltados a futuras meninas cientistas e à atuação diversa de mulheres na área. “Desde 2018 me emociona e mobiliza poder mostrar a elas a beleza de fazer ciência, especialmente ciências exatas, mais desiguais em termos de equidade de gênero”, afirma.

A iniciativa já se transformou em exposições temáticas no próprio Museu Ciência e Vida e na criação, com amigas também cientistas, de uma rede de mulheres das áreas de ciências, tecnologias, engenharias e matemática (STEM). O grupo já gestou até um livro, Exatas é com elas: tecendo redes no estado do Rio de Janeiro.

Seu motivo de orgulho mais recente é o podcast Mulheres da Hora, idealizado por ela e produzido pelo Museu Ciência e Vida e pela Fundação CECIERJ. A produção abrange histórias de mulheres que se destacam em áreas como ciências exatas, engenharia e computação.

“O objetivo é mostrar o que se pode fazer em uma carreira de ciência e tecnologia, para além da docência na universidade ou da pesquisa”, afirma. Seja qual for o caminho escolhido, ressalta Mônica, uma formação de excelência é a base para voar.

Elisa Martins. De museu a podcast, a arte de divulgar ciência.
In: Ciência Hoje, n.º 418, mar./2025 (com adaptações).

Em relação ao texto CB2A1, aos seus sentidos e às ideias nele veiculadas, julgue o item a seguir.

A forma verbal “gestou” (último período do quarto parágrafo) está empregada no texto em sentido conotativo, significando proceder à criação de algo.

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💬 Comentários

Confira os comentários sobre esta questão.
Sumaia Santana
Por Sumaia Santana em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: Certo
No trecho mencionado, o verbo “gestou” é utilizado em sentido conotativo (ou figurado).
Literalmente, “gestar” significa carregar um feto durante a gravidez, ou seja, gerar um ser vivo. No texto, porém, o verbo é empregado metaforicamente, para expressar a criação, desenvolvimento ou concepção de um projeto coletivo, no caso, a elaboração de um livro (“O grupo já gestou até um livro...”).
Essa escolha lexical reforça a ideia de cuidado, dedicação e processo criativo, associando o ato de produzir conhecimento ou divulgar ciência ao gesto simbólico de dar à luz algo novo — um sentido figurado que amplia o valor expressivo do texto.
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