. A incontinência urinária (IU), independentemente do
tipo, tem grande impacto sobre a qualidade de vida das
pessoas idosas, gerando, muitas vezes, grande constrangimento e induzindo ao isolamento social e à depressão. Na IU de esforço ocorre o
✂️ a) extravasamento de urina, quase sempre em volumes
grandes, pela incapacidade para retardar a micção
após perceber a sensação de plenitude vesical, e o
enfermeiro deve orientar o paciente/cliente a evitar a
ingestão de grandes quantidades de líquidos quando
não houver disponibilidade de banheiros acessíveis. ✂️ b) escape de urina, quase sempre em pequenas quantidades, secundário a esforço mecânico sobre a bexiga
distendida, e, no caso de pacientes/clientes do sexo
feminino, o enfermeiro deve esclarecer que o tratamento consiste em aplicações locais de estrógenos com
creme vaginal a base de estriol, 1 a 2 x por semana. ✂️ c) escape de urina relacionado com a incapacidade
para usar o vaso sanitário por dano da função cognitiva ou física, falta de disposição psicológica ou barreiras no ambiente, e o enfermeiro deve orientar o
paciente/cliente a fazer adaptações ambientais que
facilitem a chegada ao banheiro. ✂️ d) escape involuntário de urina, quase sempre em pequenas quantidades, com aumentos da pressão intra
-abdominal, e o enfermeiro deve orientar pacientes/
clientes portadores desse tipo de IU sobre a realização dos exercícios de Kegel para o fortalecimento do
assoalho pélvico como uma das formas de tratamento. ✂️ e) extravasamento de urina, em volumes grandes
variáveis, sem causa aparente, e o enfermeiro deve
instruir o paciente/cliente a realizar o treinamento
vesical estabelecendo pequenos intervalos entre as
micções e aumentá-los, progressivamente, até atingir três ou quatro horas sem incontinência, esclarecendo que durante os episódios de urgência, deve
levantar-se ou sentar-se lentamente, ao mesmo tempo que tenta contrair a musculatura pélvica.