Uma paciente de 55 anos, em tratamento de leucemia mieloide
aguda, apresenta quadro de infecção grave e foi prescrito
anfotericina B lipossomal para tratamento de uma infecção
fúngica. A prescrição orienta uma dose de 3 mg/kg/dia,
administrada via infusão intravenosa em 6 horas.
Sabendo-se que a anfotericina B lipossomal é um medicamento
de alta vigilância, que deve ser diluído em solução adequada e
administrado com cuidados específicos, a recomendação correta
sobre o preparo e a administração segura desse medicamento é a
seguinte:
✂️ a) a anfotericina B lipossomal deve ser diluída em solução de
glicose 5% e administrada com equipo protegido da luz,
devido à fotossensibilidade do fármaco; ✂️ b) a anfotericina B lipossomal pode ser diluída em soro
fisiológico 0,9% ou glicose 5%, desde que administrada
imediatamente para evitar sua degradação; ✂️ c) a taxa de infusão de uma bomba volumétrica permanece
constante em todos os casos, sem possibilidade de ajuste
conforme as necessidades clínicas do paciente; ✂️ d) a função "modo PCA" (controle da dor pelo paciente) permite
que o paciente controle a administração de analgésicos, mas
não limita a dose total administrada em um período
determinado; ✂️ e) algumas bombas de infusão possuem controle por dosagem,
permitindo calcular automaticamente a taxa de infusão com
base na concentração do medicamento e na prescrição
médica.