Leia o trecho a seguir.
A partir dos anos 1990, começou-se a refletir sobre a relação entre
os arqueólogos e as comunidades que compartilhavam o domínio
de recursos arqueológicos ou que descendiam dos povos
estudados. A arqueologia comunitária surgiu da arqueologia
pública, mas virou mais multivocal e engajada. Virou também
participativa. A arqueologia comunitária desafiou o status quo: o
trabalho atravessaria inteiramente os projetos e buscaria
reescrever a tarefa arqueológica.
Adaptado de COLWELL , C. e LOPES , R. Arqueologia colaborativa não é o fim, in: R.
Museu Arq. Etn., 34: 41-47, 2020, p. 44.
Com base no trecho, é correto afirmar que a Arqueologia
Colaborativa
✂️ a) elege como objeto de estudo a comunidade local
contemporânea, para avaliar seus comportamentos e
dinâmicas sociais. ✂️ b) abdica dos métodos científicos a favor da valorização de outras
formas de saber e de conhecimentos não acadêmicos. ✂️ c) valida a assimetria entre arqueólogo e comunidade local, pois
apenas o primeiro detém a autoridade sobre a construção da
narrativa histórica. ✂️ d) reconhece a comunidade local como participante ativa do
processo, e questiona a exclusividade do controle do
arqueólogo em relação ao patrimônio. ✂️ e) advoga um diálogo temporário e pontual com a comunidade
local para garantir uma realização pacífica dos trabalhos
arqueológicos, quando necessário.