O mapeamento de riscos tem sua origem atrelada à militância sindical italiana na área de segurança e saúde do
trabalhador, iniciada na década de 60, que visava possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de
informações afins entre os trabalhadores. A respeito da
experiência brasileira em relação ao mapa de riscos, é
correto afirmar que
✂️ a) em relação ao modelo operário italiano, o modelo que se popularizou no Brasil se caracterizou por
considerar um número maior de classes de riscos,
de forma que, além dos riscos mecânicos imanentes
à operação das máquinas, fosse concebida a classe
dos riscos de acidentes, que incorporava os fatores
organizacionais ao mapeamento dos riscos. ✂️ b) o modelo original foi, aos poucos, incorporando traços da organização dos órgãos internos à empresa na gestão das condições de trabalho no Brasil,
como a interface entre CIPA e SESMT, que ensejou
a necessidade de o mapa produzido pelos trabalhadores sujeitar-se à validação pelo SESMT antes de
sua publicação. ✂️ c) por tratar-se de metodologia aberta, passível de
adaptações, a utilização do mapeamento no trabalho rural considerou, na classe dos riscos biológicos,
os vírus, as bactérias, os protozoários, os fungos,
os parasitas, os bacilos, os roedores e os animais
peçonhentos como serpentes, aranhas, escorpiões,
lacraias, abelhas, vespas e marimbondos. ✂️ d) em consonância com Anexo à Portaria no
25, de
29 de dezembro de 1994, publicada pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, um dos
objetivos do mapa de riscos é reunir as informações
necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa. ✂️ e) sofreu forte rejeição no meio empresarial brasileiro
por se tratar de ferramenta gerada no meio sindical
de trabalhadores, circunstância que dificultou sua
utilização no Brasil, somada à dificuldade de padronização das classes de riscos e da métrica aplicada
em relação à sua percepção pelos trabalhadores.