Leia o poema “Adeus, meus sonhos!”, do poeta Álvares de Azevedo, para responder à questão. 
Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!    
E tanta vida que meu peito enchia      
  Morreu na minha triste mocidade!       
   Misérrimo! votei meus pobres dias       
    À sina doida de um amor sem fruto…     
   E minh’alma na treva agora dorme       
    Como um olhar que a morte envolve em luto. 
   Que me resta, meu Deus?!… morra comigo 
   A estrela de meus cândidos amores,     
   Já que não levo no meu peito morto      
   Um punhado sequer de murchas flores!  
(Lira dos vinte anos, 1996.)