Texto associado.
Leia o fragmento de Memórias Póstumas de Brás Cubas para responder a questão.
Naquele dia, a árvore dos Cubas brotou uma graciosa flor. Nasci; recebeu-me nos braços a Pascoela, insigne parteira minhota, que se gabava de ter aberto a porta do mundo a uma geração inteira de fidalgos. Não é impossível que meu pai lhe ouvisse tal declaração; creio, todavia, que o sentimento paterno é que o induziu a gratificá-la com duas meias dobras. Lavado e enfaixado, fui desde logo o herói da nossa casa. Cada qual prognosticava a meu respeito o que mais lhe quadrava ao sabor. Meu tio João, o antigo oficial de infantaria, achava-me um certo olhar de Bonaparte, coisa que meu pai não pôde ouvir sem náuseas; meu tio Ildefonso, então simples padre, farejava-me cônego.
Meu pai respondia a todos que eu seria o que Deus quisesse; perguntava a todos se eu me parecia com ele, se era inteligente, bonito...
(Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas. Adaptado)
Segundo os prognósticos a respeito do narrador apresentados no excerto e o que se desenrolou na obra, é
correto afirmar que
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