João ajuizou ação de inventário, sob a forma de arrolamento
comum, referente aos bens deixados por seu pai, Jonas.
Os herdeiros são maiores e capazes, à exceção de Pedro, irmão
caçula de João, que possui 10 (dez) anos de idade. O Ministério
Público não se opôs ao processamento do inventário pelo rito do
arrolamento.
Apresentado o esboço de partilha, João mostrou o comprovante
de recolhimento dos impostos referentes aos bens do espólio. Ato
contínuo, o juiz julgou a partilha e determinou a expedição dos
formais em favor dos herdeiros.
Sobre o caso acima, assinale a afirmativa correta.
✂️ a) Ainda que o membro do Ministério Público tenha concordado
com o processamento do inventário sob o rito do arrolamento
comum, a presença de menor absolutamente incapaz torna
impositiva a adoção do procedimento comum de inventário,
havendo nulidade processual na hipótese. ✂️ b) A Fazenda Pública não ficará adstrita ao valor dos bens do
espólio atribuídos pelos herdeiros quando do lançamento
administrativo do imposto de transmissão. ✂️ c) O juiz não poderia julgar a partilha sem que João apresentasse
prova da quitação do imposto de transmissão, não bastando a
mera comprovação de que os bens do espólio estão com sua
regularidade fiscal em dia. ✂️ d) Por se tratar de inventário processado sob a forma de
arrolamento comum, é certo dizer que o valor dos bens do
espólio é igual ou inferior a 2.000 (dois mil) salários-mínimos. ✂️ e) O arrolamento comum ou sumaríssimo permite o exame das
questões relativas ao lançamento, ao pagamento e à quitação
de taxas judiciárias e de tributos incidentes sobre a
transmissão da propriedade dos bens do espólio.