Reconhecida pelo alto nível de evidência científica, a
higiene das mãos (HM) consiste em uma medida eficaz
para a prevenção e o controle das infecções e da resistência microbiana aos antimicrobianos (Glowicz et al.,
2023 citado em Anvisa, 2024).
De acordo com a Nota Técnica GVIMS/GGTES/DIRE3/
Anvisa n° 05/2024, a qual apresenta orientações gerais
para higiene das mãos em serviços de saúde, é correto
afirmar que
✂️ a) o dispensador de preparação alcoólica para HM, devidamente identificado, deve ser instalado junto às
pias e lavabos, ao lado do dispensador de sabonete
líquido, facilitando o acesso do usuário e a seleção
do produto correto para a realização do procedimento de HM, conforme necessidade. ✂️ b) o uso de álcool líquido a 70% antisséptico deve ser
evitado para a prática de HM, uma vez que, por não
conter emolientes em sua formulação, podem ser
observados efeitos adversos provenientes do ressecamento da pele das mãos com o seu uso frequente,
podendo assim reduzir a adesão ao procedimento e
comprometer a segurança do paciente em serviços
de saúde. ✂️ c) os dispensadores de parede, os frascos de pump ou
frascos individuais devem ser preenchidos quando
estiverem com 50 % de sua capacidade vazia, com o
propósito de evitar o risco de contaminação em seu
interior. ✂️ d) os secadores de ar quente para secagem das mãos
após a lavagem são mais eficientes do que as toalhas de papel descartáveis porque não necessitam
ser tocados antes da secagem, não deixam resíduos
nas mãos nem dispersam partículas no ambiente. ✂️ e) é recomendável que as luvas para procedimentos
não cirúrgicos (não estéreis) a serem utilizadas para
as atividades do dia sejam porcionadas em pequenas quantidades e acondicionadas em saco plástico,
com o propósito de evitar a contaminação da embalagem original e facilitar seu transporte e uso.