Um paciente de 45 anos, previamente hígido, desenvolve trombose venosa profunda após longa internação em UTI devido a politraumatismo. Com base nos conhecimentos sobre trombose, sua fisiopatologia e morfologia, assinale a alternativa correta. A) A resistência do fator V de Leiden à antitrombina III representa uma alteração genética frequentemente associada à trombose venosa em pacientes politraumatizados. B) A imobilidade prolongada favoreceu a estase sanguínea, aumentando a permanência de fatores pró-coagulantes locais e contribuindo para a formação de trombo vermelho rico em hemácias e fibrina. C) O trombo formado provavelmente apresenta coloração esbranquiçada, por sua composição predominante de plaquetas e fibrina, e possui maior risco de embolização precoce devido à sua baixa aderência à parede vascular. D) A hipercoagulabilidade adquirida, observada nesse caso está relacionada à ativação da via intrínseca da coagulação, promovida pelo trauma, e associada com a imobilidade prolongada. E) A hipercoagulabilidade primária (genética) é significativa como fator de risco quando em homozigosidade, mas não em heterozigosidade.

B) A imobilidade prolongada favoreceu a estase sanguínea, aumentando a permanência de fatores pró-coagulantes locais e contribuindo para a formação de trombo vermelho rico em hemácias e fibrina.

Questões Patologia Bases Etiológicas de Condição Clínica

Um paciente de 45 anos, previamente hígido, desenvolve trombose venosa profunda após lo...

Responda: Um paciente de 45 anos, previamente hígido, desenvolve trombose venosa profunda após longa internação em UTI devido a politraumatismo. Com base nos conhecimentos sobre trombose, sua fisiopatologia ...

1Q1068711 | Patologia, Bases Etiológicas de Condição Clínica, Especialidade Patologia, EsFCEx, VUNESP, 2025

Um paciente de 45 anos, previamente hígido, desenvolve trombose venosa profunda após longa internação em UTI devido a politraumatismo. Com base nos conhecimentos sobre trombose, sua fisiopatologia e morfologia, assinale a alternativa correta.

✂️ a) A resistência do fator V de Leiden à antitrombina III representa uma alteração genética frequentemente associada à trombose venosa em pacientes politraumatizados.
✂️ b) A imobilidade prolongada favoreceu a estase sanguínea, aumentando a permanência de fatores pró-coagulantes locais e contribuindo para a formação de trombo vermelho rico em hemácias e fibrina.
✂️ c) O trombo formado provavelmente apresenta coloração esbranquiçada, por sua composição predominante de plaquetas e fibrina, e possui maior risco de embolização precoce devido à sua baixa aderência à parede vascular.
✂️ d) A hipercoagulabilidade adquirida, observada nesse caso está relacionada à ativação da via intrínseca da coagulação, promovida pelo trauma, e associada com a imobilidade prolongada.
✂️ e) A hipercoagulabilidade primária (genética) é significativa como fator de risco quando em homozigosidade, mas não em heterozigosidade.