Segundo os PCN-Arte (1998), na primeira metade do século XX, “as atividades de teatro e dança não estavam
incluídas no currículo escolar como práticas obrigatórias,
e somente eram reconhecidas quando faziam parte das
festividades escolares na celebração de datas como Natal, Páscoa ou Independência, ou nas festas de final de
período escolar”. Ainda segundo o documento, o teatro
era tratado com a única “finalidade de apresentação, na
qual os alunos decoravam os textos, e os movimentos
cênicos eram marcados com rigor. Apesar da rigidez gestual e vocal dessa atividade, a relação com a plateia era
de alguma forma contemplada, tanto que se privilegiava
a aprendizagem da dicção”.
No caso da dança, o documento indica que era
✂️ a) regida por regras e organizada sobre coreografias
fixas, reportando-se, algumas vezes, às festividades
regionais. ✂️ b) privilegiada como uma maneira de valorizar a identidade brasileira em momento da chegada de imigrantes ao país. ✂️ c) ignorada em todos os momentos, já que as práticas
de ensino de dança, nesse momento e mundialmente,
não apresentavam uma sistematização educacional. ✂️ d) amplamente exercitada como atividade extracurricular, já que dançar socialmente era uma atividade
privilegiada pelas elites. ✂️ e) oferecida apenas em escolas públicas como forma
de aproveitamento das manifestações folclóricas e
não naquelas nas quais estudavam as elites.