Em 1946, Ariano Suassuna e Hermilo Borba Filho, inspirados pelo movimento que vinha
sendo articulado pelo Teatro do Estudante do Brasil – TEB (1938), de Paschoal Carlos
Magno, fundam o Teatro do Estudante de Pernambuco e levam apresentações teatrais
para as feiras e bairros do Recife. Nessa cidade, em 1961, sob o lema “Educar para a
Liberdade”, políticos, intelectuais e artistas iniciam um Movimento de Cultura Popular
(MCP), o que inaugura, na capital pernambucana, uma série de ações educacionais e
culturais. Todo esse movimento desencadeou uma série de manifestações artísticas,
tendo a rua como cenário principal. No mesmo ano, surgiu o Centro Popular de Cultura –
CPC, no Rio de Janeiro. Perfazem o conjunto inicial de espetáculos de rua, gerados pelo
MCP e CPC:
✂️ a) Auto dos 99%, de Antônio Carlos Fontoura, Armando Costa, Estevam Martins, Cecil
Thiré, Marco Aurélio Garcia e Oduvaldo Vianna Filho; Não Tem Imperialismo no
Brasil, de Augusto Boal; e O Petróleo Ficou Nosso, de Armando Costa. ✂️ b) Não Tem Imperialismo no Brasil, de Augusto Boal; Eles Não Usam Black Tie , de
Gianfrancesco Guarnieri; e As Aventuras de Pedro Malasartes , de Racine Santos. ✂️ c) Auto dos 99%, de Antônio Carlos Fontoura, Armando Costa, Estevam Martins, Cecil
Thiré, Marco Aurélio Garcia e Oduvaldo Vianna Filho; A Farsa da Boa Preguiça, de
Ariano Suassuna; e As Aventuras de Pedro Malasartes , de Racine Santos. ✂️ d) Não Tem Imperialismo no Brasil, de Augusto Boal; As Aventuras de Pedro
Malasartes, de Racine Santos; e Cenopoesia, de Ray Lima.