No tabuleiro da aprendizagem, o aluno que estava no
terceiro ano do ensino fundamental em 2019 avançou uma
casa em 2020, mas deu de cara com o coronavírus, que o
afastou das aulas presenciais. Mesmo com dificuldade, esse
estudante foi para o quinto ano em 2021, mas outra vez foi
retirado da escola por causa da pandemia.
O diretor de Políticas Educacionais da Fundação Lemann,
Daniel de Bonis, diz que a defasagem dos alunos não vai ser
superada de uma hora para outra, mas enxerga aí uma oportunidade: “Os alunos vão estar, certamente, muito sedentos do
contato com os colegas. O professor pode utilizar isso desenvolvendo, por exemplo, atividades em grupo, atividades colaborativas, que os façam interagir”.
(www.g1.globo.com. “Pesquisa inédita mede o impacto da pandemia na educação em SP”, 26.04.2021. Adaptado.)
O excerto, analisado sob a ótica das teorias sociológicas,
evidencia
✂️ a) a possibilidade de transposição da aprendizagem para a
esfera virtual sem danos aos estudantes. ✂️ b) a necessidade pedagógica do ensino presencial, que
estimula a competição entre os alunos. ✂️ c) a importância do ambiente escolar como parte da socialização secundária dos indivíduos. ✂️ d) a irrelevância do contato presencial em um momento em
que os meios digitais supriram essa necessidade. ✂️ e) a escassa socialização primária dos estudantes ao serem
privados de frequentar a escola.