O diagnóstico da esporotricose em medicina veterinária constitui um desafio clínico e laboratorial, uma vez que a enfermidade pode
apresentar formas localizadas ou disseminadas, mimetizando outras dermatoses infecciosas e não infecciosas. Nesse contexto, a
confirmação da infecção pelo complexo Sporothrix schenckii exige a associação de métodos complementares. Sobre os recursos
diagnósticos empregados na esporotricose animal, é CORRETO afirmar que:
✂️ a) a citologia direta pode revelar estruturas compatíveis com leveduras, mas a confirmação requer isolamento do agente em meio de
cultura fúngica específico. ✂️ b) o exame histopatológico, isoladamente, é considerado suficiente para o diagnóstico definitivo, visto que sempre permite a
visualização inequívoca do agente, dispensando confirmação em cultura. ✂️ c) os testes sorológicos representam o padrão-ouro no diagnóstico de rotina da esporotricose em animais, sendo empregados de forma
ampla. ✂️ d) a identificação molecular de Sporothrix , através de técnicas biomoleculares, não apresenta aplicabilidade prática na rotina
laboratorial. ✂️ e) o diagnóstico clínico presuntivo, baseado exclusivamente nas manifestações cutâneas, é considerado definitivo, visto que a
apresentação da doença é exclusiva e patognomônica.