Para responder às questões de números 59 e 60, leia o poema de Camilo Pessanha.
Água morrente Meus olhos apagados, Vede a água cair. Das beiras dos telhados, Cair, sempre cair. Das beiras dos telhados, Cair, quase morrer... Meus olhos apagados, E cansados de ver. Meus olhos, afogai-vos Na vã tristeza ambiente. Caí e derramai-vos Como a água morrente.
(Camilo Pessanha, Clepsidra)