[...] a produção de livros não foi das áreas intelectuais mais visadas no período da ditadura [militar]. Se, desde os anos 1960, filmes, discos e peças eram escrutinados, só em 1970 o Ministério da Justiça passou oficialmente a examinar livros [...] No entanto, as editoras que se opuseram ao regime deixaram seu legado ao país. [...] Mas alguns sucessos, como "A Ilha" (Alfa–Omega, 1975) [...] e "O que É Isso, companheiro?" (Cocecri, 1979),[...] ambos hoje editados pela Companhia das Letras, deram o pontapé numa tendência ainda perceptível e vendável do mercado. Jornal Folha de S. Paulo, colunista da Folha, em 15 fev. 2014. Uma razão, que contribuiu para o exame de livros durante a ditadura ter acontecido tardiamente, e os autores das obras mencionadas no texto, que estão atualmente editadas pela Companhia das Letras, aparecem em:
✂️ a) O baixo índice de crescimento econômico do país dificultava a venda de livros, e os autores das obras mencionadas são José Serra e Flávio Tavares. ✂️ b) O alcance limitado de público reduziu o interesse do Estado, e os autores das obras mencionadas são Fernando Moraes e Fernando Gabeira. ✂️ c) Os relatos de grande impacto político atingem um pequeno grupo de militantes de partidos políticos, e os autores das obras mencionadas são Flávio Tavares e Fernando Moraes. ✂️ d) As obras críticas à situação política somente interessam aos intelectuais, e os autores das obras mencionadas são Fernando Gabeira e Elio Gaspari. ✂️ e) As editoras que se opunham ao regime militar eram independentes e fracas, e os autores das obras mencionadas são Elio Gaspari e Sérgio Cabral Santos..