Um lactente de 14 meses apresentou otite e febre com evolução desfavorável, vômitos, convulsões e hipotensão sob uso de amoxicilina clavulanato. Foi internado no oitavo dia com diagnóstico de sepse na UTI pediátrica. Foram utilizados para controle das convulsões: fenobarbital, midazolan e fenilhidantoína, devido à refratariedade ao tratamento, e ciprofloxaxina e amicacina para o quadro séptico. Houve melhora das condições gerais. A criança estava em recuperação, na enfermaria, sob medicação, quando apresentou lesões maculopapulares pruriginosas difusas, que evoluíram para lesões vesicobolhosas exulceradas, com queda do estado geral. A clínica e a biópsia de pele foram compatíveis com o diagnóstico de necrólise epidérmica tóxica. Os fármacos foram suspensos e a criança retornou para a UTI pediátrica onde recebeu prednisolona por 48 horas e suporte com reposição volêmica. Houve recuperação após semanas, restando apenas manchas hipocrômicas residuais. Segundo a classificação causal das reações adversas a medicamentos (RAM), a necrólise epidérmica tóxica deveria ser classificada como:
✂️ a) definida. ✂️ b) provável. ✂️ c) possível. ✂️ d) improvável ✂️ e) sem relação causal.