O livro didático é um importante instrumento de trabalho dos professores para a elaboração do conhecimento geográfico e para a formação das pessoas em diversos níveis de ensino. Nesse sentido, tais materiais didáticos são objetos de intensa avaliação e, em alguns casos, há a defesa de uso de critérios internacionais no sistema de avaliação dos materiais didáticos ao mesmo tempo em que há a defesa de que devem ser propostos sistemas de avaliação a partir de perspectivas nacionais e ocorrem defesas, inclusive, de que não se deve fazer a avaliação do livro didático.
Para Maria Encarnação Beltrão Sposito, alguns princípios devem ser seguidos para definir se o material didático deve ser avaliado ou não.
Sobre esses princípios, é INCORRETO afirmar
✂️ a) que na avaliação de livros didáticos se deve considerar que vivemos em uma sociedade internacionalizada, e a adoção de critérios internacionais de avaliação, pode auxiliar na melhor análise dos materiais. ✂️ b) que os parâmetros de referência para a avaliação dos materiais didáticos devem desconsiderar os aspectos locais e regionais, uma vez que essa política de avaliação deve ter um caráter nacional único. ✂️ c) que os parâmetros de avaliação não devem buscar a simples equiparação ou subordinação aos critérios internacionais de análise, uma vez que isso significará a aceitação do primado da competitividade. ✂️ d) que as avaliações devem ter como referência critérios da realidade nacional, que visem a excelência da avaliação com instrumentos de qualidade que contribuam para o processo de ensino-aprendizagem no País.