Um surto de sarampo no Brooklyn, principalmente entre crianças judias ortodoxas, fez com que a cidade de Nova York declarasse uma emergência de saúde pública nesta terça -feira (9 de abril), exigindo que moradores não vacinados das áreas afetadas tomem a vacina ou paguem multas. O maior surto do vírus, antes praticamente erradicado na cidade desde 1991, está basicamente contido na comunidade judaica ortodoxa do bairro de Williamsbu rg, com 285 casos confirmados desde outubro, disse o prefeito Bill de Blasio em coletiva de imprensa. O número representa um salto acentuado dos apenas dois casos registrados em todo o ano de 2017. O surto faz parte de um reaparecimento mais amplo do vírus nos Estados Unidos, com 465 casos registrados em 19 estados até agora neste ano, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.
Disponível em: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/04/09/nova-york-declara-emergencia-devido-asurto-de-sarampo.ghtml. Acesso em: Acesso em: 04 abr. 2019.
Apesar dos grandes avanços obtidos, os surtos de sarampo continuam ocorrendo mesmo em países que apresentam alta cobertura vacinal e, dentre os obstáculos à eliminação do sarampo nas Américas, a Organização Mundial da Saúde destaca:
✂️ a) aumento do número de eventos adversos graves relacionados às vacinas contra sarampo e a baixa adesão da população à vacinação. ✂️ b) crescente aumento de casos do sarampo, devido às situações de guerra e migração e à introdução de novos vírus do sarampo e sua alta propagação viral não coberta pelas vacinas em uso no mundo. ✂️ c) aumento do número de eventos adversos graves relacionadas às vacinas contra sarampo e a baixa eficácia das vacinas existentes. ✂️ d) crescente aumento de adolescentes e crianças suscetíveis ao sarampo, devido às coberturas vacinais heterogêneas e à importação de casos de sarampo e consequente propagação viral.