A iniciativa que abriu o rio Amazonas a embarcações de
todos os países a contar de 7 de setembro de 1867, além do
São Francisco, também atendia a um dos motivos de crítica
à política exterior do Império, que campeão da livre navegação dos rios da bacia platina, mantinha fechados os da bacia
da Amazônia. O imperador afirmava que não era contrário à
abertura do Amazonas a navios de todos os países, apenas
julgava imprudente querer forçá-la, enquanto não se criassem na área interesses brasileiros capazes de contrabalançar os dos estrangeiros.
(Sérgio Buarque de Holanda. “Do Império à República”.
In: História geral da civilização brasileira , Tomo II, vol. 5, 1985. Adaptado.) O texto sustenta que a aprovação pelo imperador da abertura
do rio Amazonas às embarcações estrangeiras deveu-se
✂️ a) à reivindicação internacional brasileira, que foi uma das
causas da Guerra do Paraguai. ✂️ b) à transformação da Amazônia no grande mercado exportador de borracha para os países industrializados. ✂️ c) ao acordo entre o Império do Brasil e a República da
Bolívia sobre o território do Acre. ✂️ d) ao fato da Amazônia estar densamente povoada por brasileiros na segunda metade do século XIX. ✂️ e) ao apoio do governo norte-americano às pretensões territoriais brasileiras na América do Sul.