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Em “[...] esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca evitávamos c...

Responda: Em “[...] esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca evitávamos com uma rejeição universal.”,


1Q702788 | Português, Sintaxe, Analista Censitário, IBGE, AOCP, 2019

Texto associado.
TEXTO I
O último paradoxo da vida moderna: por que
ficamos presos ao celular, mas odiamos falar
por telefone?
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa
e confusa série de mensagens de WhatsApp
SILVIA LÓPEZ
Para iniciar um texto, Hemingway dizia
a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira
que você conhece”. Neste caso, seria: a
psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu
por meio de mensagens de áudio às perguntas
que lhe enviamos por email. Essa curiosidade
metajornalística não tem importância, não
altera a qualidade de suas respostas, só ilustra
a variedade e fluidez de opções com as quais
podemos nos comunicar hoje. Recebemos um
email? Respondemos com um áudio. Chegou um
áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto.
Recebemos um telefonema? Não respondemos.
Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você
me ligou? Não posso falar, é melhor me escrever”.
O paradoxo do grande vício do século XXI é que
estamos presos ao celular, mas temos fobia das
ligações telefônicas.
A ligação telefônica - que, até não
muito tempo atrás, esperávamos com alegria
ou tolerávamos com resignação, mas nunca
evitávamos com uma rejeição universal - se
tornou uma presença intrusiva e incômoda,
perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das
razões é que quando recebemos uma ligação,
ela interrompe algo que estávamos fazendo, ou
simplesmente não temos vontade de falar nesse
momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez.
“Por outro lado, também exige de nós uma
resposta imediata, ao contrário do que ocorre
na comunicação escrita, que nos permite pensar
bem no que queremos dizer. E a terceira razão
seria o fato de não poder saber de antemão qual
será a duração do telefonema”, acrescenta.
Adaptado de: <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html>. Acesso em: 25 jun. 2019
Em “[...] esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca evitávamos com uma rejeição universal.”,
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💬 Comentários

Confira os comentários sobre esta questão.
Rodrigo Ferreira
Por Rodrigo Ferreira em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: d)

No trecho apresentado, os verbos 'esperávamos', 'tolerávamos' e 'evitávamos' estão todos na primeira pessoa do plural, indicando que compartilham o mesmo sujeito, que é 'nós', implícito na conjugação verbal. Além disso, todos os verbos estão no modo indicativo, demonstrando ações concretas e afirmativas.

A alternativa a) está incorreta porque não há uma relação de oposição entre 'esperar com alegria' e 'tolerar com resignação'; ao contrário, são atitudes distintas, mas não necessariamente opostas, e o texto não indica oposição direta entre elas.

A alternativa b) está errada porque a acentuação dos verbos se deve à conjugação na primeira pessoa do plural do pretérito imperfeito do indicativo, e não simplesmente por serem verbos.

A alternativa c) está incorreta, pois o sujeito dos verbos é facilmente identificado pela desinência verbal '-ávamos', que indica a primeira pessoa do plural.

Por fim, a alternativa e) está incorreta porque a vírgula antes de 'mas' é obrigatória para separar orações coordenadas adversativas, conforme as regras de pontuação da língua portuguesa.

Portanto, a alternativa correta é a d).
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