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Considere hipoteticamente que determinada paciente de 66 anos de idade, obesa, passe...

Responda: Considere hipoteticamente que determinada paciente de 66 anos de idade, obesa, passeava em uma exposição de arte quando sofreu entorse de tornozelo direito em inversão. Diagnóstico: lesão...


1Q799492 | Fisioterapia, Eletro Termo Fototerapia, Médico Residente, Escola Superior de Ciências da Saúde DF, IADES

Considere hipoteticamente que determinada paciente de 66 anos de idade, obesa, passeava em uma exposição de arte quando sofreu entorse de tornozelo direito em inversão.

Diagnóstico: lesão ligamentar lateral parcial e fratura da base do V metatarso.

Conduta médica: fixação cruenta da fratura.

A paciente chega à clínica de fisioterapia duas semanas após o procedimento cirúrgico e imobilizada com robofoot. Durante a anamnese fisioterapêutica, a paciente relatou que, pouco antes do trauma de entorse, sentiu uma dor lombar com irradiação para o membro inferior direito e parestesia na região lateral da perna direita, trazendo dificuldade para deambular, pois o pé arrastava no chão. Em relação ao caso clínico apresentado, julgue os itens a seguir.

O uso de calor profundo, como ultrassom, ondas curtas ou micro-ondas, é recomendável para auxiliar no processo de cicatrização do local de fratura do V metatarso.
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💬 Comentários

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Rodrigo Ferreira
Por Rodrigo Ferreira em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: b) Errado.

O uso de calor profundo, como ultrassom, ondas curtas ou micro-ondas, não é recomendável no início do processo de cicatrização de uma fratura. Isso porque o calor pode aumentar o edema e a inflamação local, retardando a consolidação óssea.

Nos primeiros estágios da cicatrização óssea, o ideal é evitar agentes térmicos que possam agravar o processo inflamatório. O tratamento fisioterapêutico inicial deve focar em técnicas que promovam analgesia e controle do edema, como crioterapia e mobilizações suaves, respeitando o tempo de imobilização e a estabilidade da fratura.

Além disso, o ultrassom terapêutico pode ser utilizado em algumas fases para estimular a cicatrização óssea, mas em modo pulsado e com parâmetros específicos, e não como calor profundo. Ondas curtas e micro-ondas são contraindicadas em áreas com fratura recente devido ao risco de aumento da vascularização e edema.

Portanto, a indicação do uso de calor profundo para auxiliar na cicatrização da fratura do V metatarso, especialmente duas semanas após fixação cirúrgica, está incorreta e pode ser prejudicial ao processo de recuperação.

Checagem dupla: revisando os protocolos fisioterapêuticos e as contraindicações do calor profundo em fraturas recentes, confirma-se que a alternativa correta é a letra b, pois o uso do calor profundo não é recomendado nesse contexto.
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