Leia o poema Quadrilha de Carlos Drummond de Andrade. João amava Teresa que amav...
Responda: Leia o poema Quadrilha de Carlos Drummond de Andrade. João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi pra os Estados Uni...
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Por Sumaia Santana em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: Alternativa D
A questão exige a observação articulada entre análise morfológica, reconhecimento de funções sintáticas e leitura interpretativa do poema. Para chegar à solução correta, é indispensável compreender como as palavras operam na oração, como se encadeiam por mecanismos de coesão e de que modo o título dialoga com a composição.
Por que a alternativa D é a correta
Afirmação 2 — válida.
Na sentença inicial (“João amava Teresa”), o termo “Teresa” exerce o papel de objeto direto. Quando a segunda oração retoma essa personagem, ela aparece representada pelo pronome relativo “que”, que assume a função de sujeito em “que amava Raimundo”. Trata-se de um típico procedimento coesivo, que evita repetições e estabelece ligação entre os enunciados.
Afirmação 3 — válida.
A construção “Raimundo morreu de desastre” está organizada em ordem direta: o sujeito (“Raimundo”) antecede o verbo (“morreu”), seguido do adjunto adverbial (“de desastre”), que acrescenta a circunstância da morte. O predicado, portanto, é formado pelo verbo acompanhado desse adjunto.
Afirmação 5 — válida.
As locuções “para o convento”, “de desastre” e “na história” são expressões adverbiais cujo núcleo é um substantivo. Cada uma desempenha a função de adjunto adverbial, oferecendo diferentes enquadramentos situacionais às ações narradas.
Por que as demais afirmações estão erradas
Afirmação 1 — inválida.
A análise apresentada para “que não amava ninguém” está incorreta. Nessa estrutura, “que” funciona como pronome relativo; “não”, como advérbio de negação; “amava”, como verbo; e “ninguém”, como pronome indefinido — e não como adjetivo.
Afirmação 4 — inválida.
O título “Quadrilha” não é fortuito. Ele alude à dança tradicional marcada pela troca de pares, o que metaforiza a dinâmica das relações afetivas descrita no poema, pautada por desencontros sucessivos.
A questão exige a observação articulada entre análise morfológica, reconhecimento de funções sintáticas e leitura interpretativa do poema. Para chegar à solução correta, é indispensável compreender como as palavras operam na oração, como se encadeiam por mecanismos de coesão e de que modo o título dialoga com a composição.
Por que a alternativa D é a correta
Afirmação 2 — válida.
Na sentença inicial (“João amava Teresa”), o termo “Teresa” exerce o papel de objeto direto. Quando a segunda oração retoma essa personagem, ela aparece representada pelo pronome relativo “que”, que assume a função de sujeito em “que amava Raimundo”. Trata-se de um típico procedimento coesivo, que evita repetições e estabelece ligação entre os enunciados.
Afirmação 3 — válida.
A construção “Raimundo morreu de desastre” está organizada em ordem direta: o sujeito (“Raimundo”) antecede o verbo (“morreu”), seguido do adjunto adverbial (“de desastre”), que acrescenta a circunstância da morte. O predicado, portanto, é formado pelo verbo acompanhado desse adjunto.
Afirmação 5 — válida.
As locuções “para o convento”, “de desastre” e “na história” são expressões adverbiais cujo núcleo é um substantivo. Cada uma desempenha a função de adjunto adverbial, oferecendo diferentes enquadramentos situacionais às ações narradas.
Por que as demais afirmações estão erradas
Afirmação 1 — inválida.
A análise apresentada para “que não amava ninguém” está incorreta. Nessa estrutura, “que” funciona como pronome relativo; “não”, como advérbio de negação; “amava”, como verbo; e “ninguém”, como pronome indefinido — e não como adjetivo.
Afirmação 4 — inválida.
O título “Quadrilha” não é fortuito. Ele alude à dança tradicional marcada pela troca de pares, o que metaforiza a dinâmica das relações afetivas descrita no poema, pautada por desencontros sucessivos.
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