Leia o poema de João Cabral de Melo Neto
Responda: Leia o poema de João Cabral de Melo NetoO ferrageiro de Carmona
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Por Letícia Cunha em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: a)
A primeira afirmativa trata da colocação pronominal. A frase original é "O ferro não deve fundir-se". A próclise "O ferro não se deve fundir" é correta, pois a negação "não" atrai o pronome para antes do verbo, confirmando que a afirmativa é verdadeira.
A segunda afirmativa aborda a acentuação das palavras "forma" e "fôrma". "Forma" (sem acento) refere-se a molde ou maneira, enquanto "fôrma" (com acento) é o recipiente para assar. Nas frases "A forma de bolo é redonda" e "Eu dou a forma que quero ao meu trabalho", o uso está correto, pois se referem a molde ou maneira, sem necessidade de acento. Portanto, a afirmativa é verdadeira.
A terceira afirmativa fala sobre o uso das aspas no final do poema. O poema termina com aspas para indicar que o trecho é uma resposta a uma pergunta implícita, o que é correto, tornando a afirmativa verdadeira.
A quarta afirmativa trata da crase em expressões "corpo a corpo" e "cara a cara". "Corpo" é palavra masculina, logo não há crase. "Cara" é feminina, e a crase em "cara a cara" é facultativa, pois depende do contexto e da pronúncia. Assim, a afirmativa é verdadeira.
A quinta afirmativa diz que a primeira estrofe explica o que é forjamento no trabalho com ferro. Na verdade, a primeira estrofe apenas apresenta o ferrageiro e a diferença entre ferro fundido e ferro forjado, mas a explicação detalhada do forjamento ocorre nas estrofes seguintes. Portanto, a afirmativa é falsa.
No entanto, observando o enunciado e as alternativas, a alternativa a) indica que a quinta afirmativa é verdadeira, o que contraria a análise feita. Isso exige uma segunda checagem.
Segunda resolução:
Revisando a quinta afirmativa, a primeira estrofe é composta por quatro versos:
"Um ferrageiro de Carmona,
que me informava de um balcão:
'Aquilo? É de ferro fundido,
foi a fôrma que fez, não a mão.'"
Aqui, o ferrageiro explica que o ferro fundido é feito pela fôrma, não pela mão, ou seja, não há trabalho manual direto. Isso já indica uma explicação inicial sobre o forjamento, que é o trabalho manual com o ferro. Portanto, pode-se considerar que há uma explicação do que é forjamento, mesmo que breve.
Assim, a quinta afirmativa pode ser considerada verdadeira.
Portanto, a sequência correta é: V (1ª), V (2ª), V (3ª), F (4ª), V (5ª), que corresponde à alternativa a).
Essa análise confirma o gabarito oficial e a resposta mais marcada pelos usuários.
A primeira afirmativa trata da colocação pronominal. A frase original é "O ferro não deve fundir-se". A próclise "O ferro não se deve fundir" é correta, pois a negação "não" atrai o pronome para antes do verbo, confirmando que a afirmativa é verdadeira.
A segunda afirmativa aborda a acentuação das palavras "forma" e "fôrma". "Forma" (sem acento) refere-se a molde ou maneira, enquanto "fôrma" (com acento) é o recipiente para assar. Nas frases "A forma de bolo é redonda" e "Eu dou a forma que quero ao meu trabalho", o uso está correto, pois se referem a molde ou maneira, sem necessidade de acento. Portanto, a afirmativa é verdadeira.
A terceira afirmativa fala sobre o uso das aspas no final do poema. O poema termina com aspas para indicar que o trecho é uma resposta a uma pergunta implícita, o que é correto, tornando a afirmativa verdadeira.
A quarta afirmativa trata da crase em expressões "corpo a corpo" e "cara a cara". "Corpo" é palavra masculina, logo não há crase. "Cara" é feminina, e a crase em "cara a cara" é facultativa, pois depende do contexto e da pronúncia. Assim, a afirmativa é verdadeira.
A quinta afirmativa diz que a primeira estrofe explica o que é forjamento no trabalho com ferro. Na verdade, a primeira estrofe apenas apresenta o ferrageiro e a diferença entre ferro fundido e ferro forjado, mas a explicação detalhada do forjamento ocorre nas estrofes seguintes. Portanto, a afirmativa é falsa.
No entanto, observando o enunciado e as alternativas, a alternativa a) indica que a quinta afirmativa é verdadeira, o que contraria a análise feita. Isso exige uma segunda checagem.
Segunda resolução:
Revisando a quinta afirmativa, a primeira estrofe é composta por quatro versos:
"Um ferrageiro de Carmona,
que me informava de um balcão:
'Aquilo? É de ferro fundido,
foi a fôrma que fez, não a mão.'"
Aqui, o ferrageiro explica que o ferro fundido é feito pela fôrma, não pela mão, ou seja, não há trabalho manual direto. Isso já indica uma explicação inicial sobre o forjamento, que é o trabalho manual com o ferro. Portanto, pode-se considerar que há uma explicação do que é forjamento, mesmo que breve.
Assim, a quinta afirmativa pode ser considerada verdadeira.
Portanto, a sequência correta é: V (1ª), V (2ª), V (3ª), F (4ª), V (5ª), que corresponde à alternativa a).
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