Segundo o jornal Climainfo, do dia 17/06/2024, a área queimada no Pantanal, em 2024, já é 54% maior que em ano de
destruição recorde. O fogo não dá trégua ao Pantanal. As áreas queimadas nos cinco primeiros meses de 2024 somaram
332 mil hectares, 39% mais que a registrada em igual período de 2020, quando o bioma sofreu a pior destruição de sua
história.
Disponível em: https://climainfo.org.br/2024/06/17/area-queimada-no-pantanal-em-2024-ja-e-54-maior-que-em-ano-de-destruicao-recorde/. Acesso em:
10 out. 2024. Sobre esse fenômeno, é possível afirmar que:
a) O governo do estado de Mato Grosso do Sul não reconheceu a emergência em municípios afetados pelas queimadas
na região, dificultando a liberação de recursos e flexibilizando contratações públicas para a compra de equipamentos,
e mobilização de equipes.
b) O fogo no Pantanal não pode reacender. Trata-se do fenômeno que os pantaneiros chamam de “fogo pagado”, ou “rio
de turfa”. Esta cobertura é um tipo de material orgânico resultante da decomposição da vegetação que se acumula no
solo, formando uma camada de material úmido.
c) As condições climáticas produziram uma seca severa, que favoreceu o alastramento do fogo e, necessariamente, o
seu início, ou seja, queimadas controladas para manejo do pasto ficam sob controle, mas a temperatura alta gera
incêndios de grandes proporções.
d) As condições climáticas e meteorológicas atrasaram a temporada de seca este ano, a qual também deve terminar mais
tarde, gerando uma sincronia com o cronograma de ações previsto pelos governos federal e estaduais, que precisam
antecipar o que estava previsto.
e) A maior parte do fogo está localizado em áreas privadas, com um registro recorde de focos de incêndio. Quase nenhum
tem indício de ter sido iniciado por causas naturais como raios, o que torna a ação humana o principal vetor do fogo.