Sabe-se que o repouso prolongado no leito pode induzir o surgimento de complicações como tromboembolismo venoso, resistência à insulina, disfunção microvascular, inflamação sistêmica, lesões por pressão, pneumonias e atelectasias, infecções do trato urinário, ansiedade, depressão, redução da qualidade de vida, contraturas articulares e perda de massa muscular de até 2% ao dia durante as primeiras 2 a 3 semanas. Sobre a mobilização dos pacientes hospitalizados, assinalar a alternativa CORRETA.
✂️ a) Em pacientes com lordose acentuada ou dor lombar, além de manter os calcanhares livres, evitando o risco de ulceração, deve-se manter em decúbito ventral ou prona a maior parte do tempo. ✂️ b) Deve ser realizada mudança de decúbito a cada hora em pacientes com instabilidade clínica, como aqueles com alterações significativas do padrão respiratório, hemodinâmico ou neurológico, para evitar lesão por pressão. ✂️ c) No cuidado de pacientes com mobilidade física reduzida, é permitida a remoção, o alívio ou a redistribuição da pressão sobre uma parte do corpo, proporcionando maior conforto. ✂️ d) O decúbito lateral não ajuda a manter o quadril e a pelve na posição neutra e não evita o contato entre os joelhos; por isso, aumenta o atrito nas proeminências ósseas.