Uma mulher de 32 anos, com dois filhos e diagnóstico
prévio de anemia ferropriva e hipertensão arterial
controlada, procura a Unidade Básica de Saúde (UBS)
para orientação sobre planejamento familiar. Durante
a consulta de enfermagem, ela relata não desejar mais
filhos nos próximos 5 a 10 anos e prefere um método
contraceptivo de longa duração, não hormonal e que
não interfira significativamente no seu ciclo menstrual.
A paciente também relata histórico de alergia a látex.
Com base nas diretrizes do planejamento familiar no
SUS e nas condições clínicas da paciente, qual
método contraceptivo deve ser oferecido?
a) Recomendar o uso de pílulas anticoncepcionais
combinadas, explicando que elas são seguras para
pacientes hipertensas controladas, amplamente
disponíveis no SUS e garantem eficácia quando
utilizadas corretamente.
b) Orientar sobre o implante hormonal subdérmico,
destacando que ele é um método contraceptivo de
longa duração, com alta eficácia e segurança para
mulheres com hipertensão arterial controlada, além de
ser disponibilizado pelo SUS.
c) Explicar as características do Dispositivo
Intrauterino (DIU) de cobre, informando que ele é um
método não hormonal, de longa duração (até 10 anos),
compatível com a hipertensão arterial controlada e
com histórico de alergia a látex, encaminhando-a para
avaliação médica para inserção.
d) Oferecer a laqueadura tubária como método
definitivo, destacando que a paciente preenche os
critérios de elegibilidade estabelecidos pela Lei do
Planejamento Familiar, por ter mais de 25 anos e dois
filhos vivos, e que o procedimento é disponibilizado no
SUS mediante consentimento formal.
e) Indicar o diafragma como método de barreira não
hormonal, orientando sobre a necessidade de uso
contínuo antes de cada relação sexual e garantindo
que o dispositivo seja feito de material alternativo ao
látex, devido à alergia mencionada.