O laboratório clínico precisa assegurar que os resultados produzidos reflitam, de forma fidedigna
e consistente, sem nenhuma interferência no processo, a situação clínica dos pacientes. Nesse
contexto, o controle de qualidade (CQ) é crucial e deve ser incessantemente avaliado e mantido.
Assim, quando o técnico do laboratório de análises clínicas
✂️ a) afere temperatura de Banho-Maria e estufa, observa a validade dos kits em uso, calibra
pipetas, promove cursos de aperfeiçoamento/atualização para os membros da equipe e
prepara procedimentos operacionais padrões – POP, ele está fazendo um CQ pré-analítico. ✂️ b) reúne várias amostras de soro dos pacientes atendidos pelo próprio laboratório, armazena
em alíquotas e dosa essa amostra com regularidade, ele está fazendo um tipo de CQ
externo, porque as amostras não pertencem ao laboratório e nem foram compradas por ele. ✂️ c) percebe que um exame, já entregue ao paciente, estava com o resultado errado, ele rastreia
o laudo, encontra o paciente e substitui o exame errado pelo correto. Assim, está fazendo
um tipo de CQ analítico, porque está corrigindo um erro da análise do exame. ✂️ d) usa um soro liofilizado de uma empresa de renome, com análitos incorporados em matriz
humana e resultados já conhecidos, para controlar a precisão e acurácia dos equipamentos,
ele está fazendo um CQ interno, pois quem realiza essa atividade são os funcionários do
laboratório.