O acesso às Práticas Corporais/Atividades Físicas
(PC/AF) é desigual no Brasil, à semelhança de outros
indicadores sociais e de saúde. Em geral, PC/AF prazerosas,
diversificadas, mais afeitas ao período de lazer estão
concentradas nas populações mais abastadas. As atividades
físicas de deslocamento, trajetos a pé ou de bicicleta para
estudar ou trabalhar, por exemplo, são mais frequentes
na classe social menos favorecida. Aqui, há uma relação
inversa e perversa entre variáveis socioeconômicas de acesso
às PC/AF. As maiores prevalências de inatividade física foram
em mulheres, pessoas com 60 anos ou mais, negros, pessoas
com autoavaliação de saúde ruim ou muito ruim, com renda
familiar de até quatro salários mínimos por pessoa, pessoas
que desconhecem programas públicos de PC/AFe residentes
em áreas sem locais públicos para a prática.
KNUTH, A. G.; ANTUNES, P. C. Saúde e Sociedade, n. 2, 2021 (adaptado).
O fator central que impacta a realização de práticas
corporais/atividades físicas no tempo de lazer no Brasil é a
✂️ a) diferença entre homens e mulheres. ✂️ b) inexistência de políticas públicas. ✂️ c) diversidade de faixa etária. ✂️ d) variação de condição étnica. ✂️ e) desigualdade entre classes sociais.