A reação diante da alteridade1
faz parte da própria
natureza das sociedades. Em diferentes épocas, sociedades particulares reagiram de formas específicas diante do
contato com uma cultura diversa à sua. Um fenômeno, porém, caracteriza todas as sociedades humanas: o estranhamento, que chamamos etnocentrismo, diante de costumes
de outros povos, e a avaliação de formas de vida distintas
a partir dos elementos da sua própria cultura. Assim, percebemos como o etnocentrismo se relaciona com o conceito
de estereótipo2 . Os estereótipos são uma maneira de “biologizar” as características de um grupo, isto é, considerá-las
como fruto exclusivo da biologia, da anatomia. No interior de
nossa sociedade, encontramos uma série de atitudes etnocêntricas e biologicistas.
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alteridade: característica, estado ou qualidade de ser distinto e diferente,
de ser outro.
2 estereótipo: ideia ou convicção classificatória preconcebida sobre
alguém ou algo.
Um exemplo de etnocentrismo incorporado a uma política
estatal foi
a) o movimento sionista, na Palestina.
b) o apartheid , na África do Sul.
c) a questão curda, na Turquia.
d) a primavera árabe, na Síria.
e) a balcanização, na Chechênia.