Leia o texto a seguir. A justificativa religiosa dos conflitos que estava presente inicialmente tanto entre os rebeldes protestantes como
entre os defensores católicos da autoridade religiosa e política do Imperador do Sacro Império Romano
Germânico tornou-se mais difusa durante a guerra. CARNEIRO, H. Guerra dos Trinta Anos. In. MAGNOLI, D. (Org.). História das Guerras. São Paulo: Contexto, 2006. p. 164. O caráter difuso das motivações dos beligerantes da Guerra dos Trinta Anos se percebe nos interesses
nacionais de países como
✂️ a) Alemanha, que, apesar de dividida entre catolicismo e protestantismo em seus principados, lutava para
se emancipar da tutela austríaca dominante no Sacro Império Romano Germânico. ✂️ b) França, um país católico que, sob a influência de Richelieu, posicionou-se ao lado dos protestantes, com
a intenção de anexar as regiões de Alsácia e Lorena e enfraquecer os Habsburgos. ✂️ c) Dinamarca, um país protestante, comandando por Cristiano IV, que prestou importantes auxílios militares
aos membros da Liga Católica, em lealdade ao Imperador. ✂️ d) Inglaterra, que, apesar de ter o anglicanismo como religião oficial, manteve-se neutra no conflito, para
não atrapalhar suas relações comerciais com a Espanha. ✂️ e) Suécia, país luterano, comandando por Gustavo Adolfo, que optou pelo lado católico, por causa de suas
rivalidades históricas com a França.