O conhecimento da dança e sua ciência não podem ficar presos a
uma lógica linear do pensamento positivista, deve abrir-se para a
intuição e buscar o ser integral. Nesta visão, a dança, como
linguagem artística, necessita de um corpo de conhecimento que
procure fundamentar-se por eixos abertos, inerentes aos vários
aspectos da corporeidade humana. Deste modo, uma ciência para
a dança não deve ser restrita a um positivismo-somático. Esta
ciência deve procurar extrair princípios que possam dar suporte ao
desenvolvimento da sensibilidade em interação com múltiplos
aspectos mentais, a partir de um desvelar irrestrito da fisicalidade.
Garcia, E. M., Earp, H. S., Vieyra, A. R., Earp, A. C. S., & de Lima, A. M. A. (2009). Dança
e Ciência: uma reflexão preliminar acerca de seus princípios filosóficos. Boletim
Interfaces da Psicologia da UFRRJ, 2(1), 63.
Para os autores do trecho acima, uma ciência da dança deve estar
calcada sobre
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