A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) chegou a
alertar, em 2020, que cerca de um bilhão de pessoas em todo o
mundo apresentavam um transtorno mental, sendo que um em
cada cinco profissionais de saúde apresenta sintomas de
depressão. É de conhecimento que a organização, as relações, o
tipo e o ritmo do trabalho podem ser fatores de risco
importantes para o desencadeamento e/ou agravamento de
transtornos mentais ou de comportamentos.
A síndrome de Burnout é um transtorno mental consequente a
prolongados níveis de estresse no trabalho e se caracteriza por:
✂️ a) perturbações da forma e do curso do pensamento, como
incoerência, prolixidade, desagregação, assim como
comportamento desorganizado ou bizarro e agitação
psicomotora; ✂️ b) tensão e dores musculares, distúrbios do sono, falta de
repertório do pensamento e da fala, embotamento ou rigidez
afetiva, prejuízo do pragmatismo, incapacidade de sentir
emoções e prazer, isolamento social, diminuição de iniciativa
e da vontade; ✂️ c) exaustão emocional, distanciamento das relações pessoais e
diminuição do sentimento de realização pessoal, distúrbios
do sono, alterações do comportamento, depressão,
alterações na memória, podendo ocorrer ideias delirantes em
casos mais graves; ✂️ d) diminuição da disposição para a vida, aumento da
necessidade do sono, retração e isolamento, tristeza
profunda, falta de vontade para realizar atividades e
pensamentos pessimistas, períodos de euforia com fala
excessiva, hiperatividade e irritabilidade; ✂️ e) exaustão emocional, distanciamento das relações pessoais e
diminuição do sentimento de realização pessoal, podendo
apresentar sinais e sintomas como sentimentos de
desesperança, solidão, depressão, raiva, irritabilidade,
preocupação, tensão e dores musculares, e distúrbios do
sono.