Observe o seguinte fragmento:
No Brasil, a partir da crise de 1973, a estratégia governamental se tornou mais seletiva, atuando não mais em uma
escala macrorregional e sim sub-regional, através da implantação de polos de crescimento. Sob a perspectiva da acumulação capitalista, a ideologia dos polos de crescimento
mostrou-se o modelo mais adequado para a organização do
território proposto pelo Estado autoritário, uma vez que envolvia a criação de locais privilegiados, capazes de interligar
os circuitos nacionais e internacionais de fluxos financeiros e
de mercadorias.
(Claudio A. G. Egler, “Questão regional e gestão do território no Brasil”.
In: Iná E. Castro et al. (orgs.). Geografia: Conceitos e temas , 2005. Adaptado)
A respeito do modelo adotado para organização do território brasileiro, tem-se como destaque a consolidação
✂️ a) do complexo industrial de Manaus, que conta com
incentivos fiscais para atração de investimentos para
a produção de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e
motocicletas. ✂️ b) dos parques de inovação aeroespacial em São Paulo, Brasília e Recife, que concentram empresas e
profissionais especializados do setor. ✂️ c) do complexo de construção naval no Rio de Janeiro
e Paraná, que agrupa os segmentos produtivos de
extrativismo mineral, siderúrgico e metalmecânico. ✂️ d) dos centros financeiros em São Paulo e Rio de Janeiro, que agrupam os serviços privados do setor
bancário e o investimento nas duas bolsas de valores do país. ✂️ e) das áreas de produção de monoculturas de grãos, cana-de-açúcar e café, que são estruturadas pela lógica
do agronegócio para abastecer o mercado interno.