Em um sistema intensivo de produção de suínos, fêmeas gestantes são
tradicionalmente alojadas individualmente em baias de gestação restritas (gaiolas de
gestação). Uma nova legislação propõe a proibição dessas gaiolas, exigindo sistemas de
alojamento em grupo com espaço aumentado e recursos como cama e áreas de
enriquecimento ambiental. Considerando os complexos aspectos fisiológicos, etológicos e
econômicos envolvidos, qual das seguintes afirmações representa o desafio mais
significativo e multifacetado na transição para sistemas de alojamento em grupo para
porcas gestantes, do ponto de vista do bem-estar animal a longo prazo e da
sustentabilidade da produção?
a) Garantir a identificação individualizada e o manejo sanitário eficiente de cada porca no grupo,
especialmente em relação à alimentação controlada e à detecção precoce de problemas de
saúde.
b) Minimizar a ocorrência de comportamentos agressivos e lesões decorrentes da competição
por recursos (alimento, água, espaço, cama) dentro do grupo, especialmente durante a introdução
de novas fêmeas e em grupos com hierarquias sociais instáveis.
c) Adaptar as instalações existentes e desenvolver novas infraestruturas que ofereçam espaço
suficiente para a movimentação, o descanso confortável e a expressão de comportamentos
naturais das porcas, considerando as variações individuais de tamanho e necessidades.
d) Implementar estratégias de manejo nutricional precisas que atendam às necessidades
individuais de cada porca gestante em diferentes estágios da prenhez dentro do grupo, evitando
tanto a subnutrição quanto a superalimentação e garantindo o acesso equitativo aos recursos.
e) Desenvolver e validar indicadores de bem-estar animal práticos e confiáveis que possam ser
utilizados em sistemas de alojamento em grupo para monitorar a saúde física e mental das porcas
de forma contínua e eficiente, permitindo intervenções precoces quando necessário.