As pinturas desse movimento são compostas de um
objeto visto a partir de uma variedade de ângulos – em
cima, embaixo, atrás, na frente –, que representam antes
aquilo que se conhece de um objeto do que aquilo que
pode ser visto a partir de um ponto fixo e ao mesmo
tempo. Mais do que descritos, os objetos são sugeridos
e os observadores devem construí-los tanto pelo pensamento quanto pela visão. O objeto dessa tendência não
é o momento efêmero do impressionismo, mas um objeto
contínuo. Quanto a este aspecto, ele se relaciona com as
teorias intelectuais de sua época, por exemplo, especulações então em moda sobre a quarta dimensão, o oculto
e a alquimia.
(Dempsey, Amy. Estilos, Escolas e Movimentos)
O excerto descreve a operação conceitual e o resultado
visual da pintura produzida por um movimento da arte
europeia do início do século XX. Trata-se do
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