Questões de Concursos Adjetivos

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21Q956149 | Português, Adjetivos, Técnico Programador de Computação, Prefeitura de Nova Iguaçu RJ, Consulplan, 2025

Texto associado.
A mão no metrô


Assim que o metrô chegou, ela preparou-se para incomodação. Porque o vagão estava cheio, completamente lotado, e ela já sabia o que a esperava tão logo embarcasse: sem demora, algum homem, ou vários homens, encostariam nela, tentando tirar proveito da situação. Mulher ainda jovem, bonita, estava sujeita a essas situações, que a deixavam indignada. Mas, como outras usuárias na mesma situação, resignava-se. Era, achava, o preço que tinha de pagar por ser pobre, por não ter carro, como outras colegas de escritório.

Pensou em não entrar, em esperar outro metrô mais vazio. Mas já era tarde, e ela precisava ir para casa. Num impulso, entrou, e imediatamente viu-se na clássica posição de sardinha em lata, imprensada entre corpos, vários deles masculinos. Só faltava a mão.

Que não tardou a se fazer presente. Aos poucos, suavemente, ela sentiu a pressão de dedos sobre seu corpo.

Mas, surpreendentemente, aquilo não a enojou, não a alarmou. Porque era diferente, o contato daquela mão. Não se tratava de uma “mão-boba”; não havia malícia naqueles dedos, não havia safadeza. Para começar, eles estavam em lugar neutro, não nas nádegas, não nas coxas, mas nas costas, as costas que ela tinha doloridas depois de um dia de árduo trabalho. E a mão não estava em busca de prazer, de sacanagem; estava simplesmente pousada, quieta. Como se dissesse estou em busca de contato humano, é só isso que eu quero.

Ela poderia olhar ao redor, tentar descobrir quem, daqueles homens e mulheres à sua volta, estava a tocá-la. Mas não queria fazer isso. A verdade é que a gentil mão não a incomodava. Pelo contrário, fazia com que lembrasse uma passagem na infância, o dia em que o pai a levara à escola pela primeira vez. Tinham também ido de metrô; ela estava assustada, chorosa. O pai então colocara-lhe a mão nas costas, como a ampará-la, dizendo qualquer coisa do tipo “não chore, a escola é boa, você vai gostar”. E ela se acalmara, não tanto por causa das palavras, mas pelo contato da mão paterna. E era a mesma sensação que tinha agora: a sensação de amparo, de conforto.

Estava chegando, precisava descer. Como se houvesse percebido, a mão, discretamente, retirou-se de seu dorso. A porta se abriu e ela saiu do vagão. Ainda teve a tentação de olhar para trás, mas resistiu. Não queria associar nenhum dos rostos que ali estavam com a mão que a tocara. Queria, isto sim, guardar a lembrança dessa mão como uma entidade misteriosa que, de algum modo, a fizera viver uma estranha e perturbadora aventura.


(Moacyr Scliar. Folha de São Paulo. São Paulo. Em: 12/09/2005.)
“Mulher ainda jovem, bonita, estava sujeita a essas situações, que a deixavam indignada.” (1º§) O adjetivo “indignada” foi atribuído pelo narrador à personagem, porque ela:
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22Q887298 | Português, Adjetivos, Reabertura, Prefeitura de São José dos Campos SP, FGV, 2024

Alguns adjetivos que entram na formação de adjetivos pátrios compostos sofrem abreviação ou modificação quando colocados como primeiro termo.
Assinale a opção em que a indicação da forma abreviada ou modificada não corresponde ao local indicado.
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23Q995587 | Português, Adjetivos, Assistente Social, Prefeitura de Fortaleza CE, IBFC, 2024

Texto associado.

Texto- As vantagens da amizade (por Mariane Lima)

(Texto adaptado especificamente para este concurso. O texto

original está disponível em Revista Planeta, Dez/2018-Jan/2019.

Ano 47, edição 545, p.48 -p.49)



Poucos discordam que amigos são um bem precioso, mas, curiosamente, o poder da amizade ainda não atraiu muito interesse acadêmico. Uma possível explicação para isso são os diferentes matizes apresentados por relações que vão desde os colegas da escola e do trabalho até aos “amigos do peito”.

Como abarcar tantas formas de amizade? A jornalista australiana Kate Leaver fez uma experiência bem-sucedida nesse sentido em seu recente livro “A Cura da Amizade” (tradução de The Friendship Cure), no qual usa a ciência da conexão social, entrevistas e percepções pessoais para examinar as vantagens físicas e emocionais de vários tipos contemporâneos de amizade.

Somos animais sociais, e nossos corpos (e cérebro) evoluíram de modo a nos ajudar na relação com os outros. Fazemos amizades e criamos intimidade por meio de atos como toque (que libera o hormônio oxitocina e aumenta a confiança), o mexerico (que nos ajuda a entender nosso lugar em uma rede social e evita que personagens desagradáveis entrem nela) e em movimentos em sincronia com os outros (que liberam endorfinas e aumentam a conexão).

O impulso para criar conexões com outrem é refreado por certos limites, diz Robin Dunbar, da Universidade de Oxford, estudioso das amizades. Em suas pesquisas, ele descobriu que as pessoas em geral conseguem manter cerca de 150 conexões sociais de graus variados de proximidade: cinco amigos íntimos, dez amigos mais próximos, 35 amigos e 100 conhecidos.

"Amizades não são como relacionamentos com membros da família, que você pode ignorar vez ou outra, porque sabe que há um contrato biológico para amarem-se um ao outro", escreve Kate sobre esse limite. "Eles exigem compromisso temporal e emocional, ou simplesmente se desintegram".

A média encontrada por Dunbar não impede ninguém de ter mais amigos nas várias categorias, como as redes sociais. Estas, aliás, podem ser poderosas na criação de relações – Kate cita no livro uma mulher cujas três melhores amigas surgiram via Twitter. "Mas ainda estamos ligados ao nosso neocórtex", diz a autora, ou seja, em termos cognitivos, não conseguimos manter muitas amizades adicionais de forma significativa.

Benefícios variáveis

Os benefícios advindos dessas relações variam. Nosso círculo íntimo engloba amigos muito próximos ou familiares disponíveis para um profundo apoio emocional, até apoio prático, com emprestar uma quantia de emergência ou oferecer carona. O grupo seguinte inclui pessoas que gostamos de encontrar para um café ou recebemos com agrado no aniversário.

O terceiro conjunto abrange indivíduos com os quais podemos contar para receber favores simplesque gostaríamos de retribuir. Já o maior grupo engloba pessoas menos ligadas emocionalmente a nós, mas que podem nos oferecer uma visão diferente sobre o mundo ou ajudar na busca de emprego. Ele inclui, por exemplo, os amigos do Facebook que seguimos ativamente.

Amigos agem como um círculo de altruísmo, dizem as pesquisas, ajudando a nos proteger do sofrimento ou de prejuízos causados por outros. Talvez seja por isso que as pesquisas sugerem que, conforme envelhecemos, os amigos se tornam ainda mais importantes para o nosso bem-estar. Eles também servem como um espelho para percebermos quem somos e onde nos situamos no mundo, escreve Kate.

Assim como os relacionamentos românticos, nem todas as amizades são saudáveis ou duradouras, lembra a autora. Elas terminam por muitas razões, tais como mal-entendidos, realocações profissionais, mudança de valores ou simplesmente distanciamento geográfico.

Perder uma amizade pode ser muito doloroso e aumentar nossa sensação de solidão – "um perigo muito real para todos nós", diz Kate. Pior do que fumar 15 cigarros por dia ou ser obeso, a solidão aumenta o risco de demência clínica, ataque cardíaco, derrame e morte.

A autora lembra que alguns indivíduos se sentem sozinhos mesmo quando cercados por outras pessoas, sobretudo se creem que estas últimas podem não ser autênticas. Por isso, desenvolver relacionamentos de apoio (em geral) é o mais importante para nossa qualidade de vida e uma verdadeira fonte de felicidade, algo que a ciência confirma repetidamente. Nesse sentido, a internet é bem-vinda, diz a autora: "Se usarmos tecnologia com sabedoria, ela tem a mais gloriosa capacidade de nos ajudar a resolver a epidemia de solidão e a nos encontrarmos de novo. A internet pode ser um lugar que vicia e aliena, mas também pode ser o meio para nos ajudar a reviver a amizade".


Escolha a alternativa correta quanto à classe gramatical das palavras em destaque.
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24Q887300 | Português, Adjetivos, Reabertura, Prefeitura de São José dos Campos SP, FGV, 2024

Os adjetivos podem ser empregados com gradação, nos graus comparativo e superlativo.
Assinale a frase que se mostra no grau comparativo.
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25Q882439 | Português, Adjetivos, Área Administrativa, TRF 1a, FGV, 2024

Todas as frases abaixo mostram um adjetivo sublinhado; a frase em que esse adjetivo tem valor de qualidade é:
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26Q869388 | Português, Adjetivos, Padioleiro, Prefeitura de Itumbiara GO, IV UFG, 2024

Leia o texto a seguir.

Quem nunca usou a expressão “ele é magro de ruim”? O "grande mistério" sobre pessoas que se mantêm magras mesmo comendo o mesmo que pessoas que acumulam peso começa a ser desvendado. Um estudo publicado no periódico PLOS Genetics foi na contramão do que normalmente se procura: enquanto a maioria dos estudos vai em busca dos genes responsáveis pelo acúmulo de peso e obesidade, este teve como foco identificar genes nas pessoas magras. E a pesquisa aponta que podemos mudar a expressão para “ele é magro por sorte”, porque o estudo sugere que não acumular peso estaria mais ligado à sorte de herdar os genes que levam a esse processo do que com uma dieta e estilo de vida saudáveis.

Disponível em: <https://abeso.org.br/magro-de-ruim-o-que-os-genes-dizemsobre-as-pessoas-muito-magras/>. Acesso em: 24 ago. 2023.


No trecho “ele é magro de ruim”, o adjetivo destacado é
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27Q883228 | Português, Adjetivos, Agente de Saúde ACS, Prefeitura de Oratórios MG, MS Consultoria, 2024

Na oração “Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!”, as palavras “amada” e “salve” são classificadas, respectivamente, como:
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29Q888101 | Português, Adjetivos, Técnico em Contabilidade, CEASA ES, Instituto Access, 2024

Durante o rigoroso inverno daquele ano, o frio era cortante e intenso, tornando o cotidiano mais desafiador para todos; o difícil para muitos não era apenas enfrentar a baixa temperatura, mas também manter o ânimo em meio às condições adversas, porém, para a comunidade unida e resiliente, a capacidade de se apoiar mutuamente era o melhor recurso para superar qualquer obstáculo, evidenciando um espírito corajoso e determinado que aquecia os corações mesmo nos dias mais gélidos.

No que se refere ao texto apresentado, assinale a alternativa que contém todas as palavras retiradas do texto que são adjetivos.
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32Q910637 | Português, Adjetivos, Assistente Social, Prefeitura de Abreu e Lima PE, FGV, 2024

Os adjetivos podem ser empregados com gradação, nos graus comparativo e superlativo.
Assinale a frase que se mostra no grau comparativo.
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33Q891955 | Português, Adjetivos, Coordenador de Turno, Prefeitura de Vitória ES, FGV, 2024

Em todas as frases a seguir está presente o vocábulo “maior”.
Assinale a frase em que ele é um adjetivo de qualificação e não uma caracterização.
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34Q910643 | Português, Adjetivos, Assistente Social, Prefeitura de Abreu e Lima PE, FGV, 2024

Nas frases abaixo há dois adjetivos sublinhados.
Assinale a frase em que esses adjetivos exercem uma função sintática diferente.
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36Q916537 | Português, Adjetivos, Auxiliar de Serviços Gerais, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

Texto associado.
Feliz por nada

Geralmente, quando uma pessoa exclama Estou tão feliz!, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.
Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou.
Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.
Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.
Feliz por nada, nada mesmo?
Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza.
“Faça isso, faça aquilo”. A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.
Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.
Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.
Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?
A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.
Ser feliz por nada talvez seja isso.
(MEDEIROS, Martha. Feliz por nada, 2011. Ediora L&PM., 216 p.)
Em “Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando ‘realizado’, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.” (8º§) há a presença do vocábulo “felicíssimo”. Independente do contexto, é possível afirmar que esse termo exprime a ideia de:
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38Q989245 | Português, Adjetivos, Procurador Jurídico, Prefeitura de São Felipe DOeste RO, IBADE, 2024

Considere as seguintes orações para analisar o emprego e sentido das classes de palavras.

I. "Eles caminharam lentamente para admirar a paisagem."
II. "Aquela antiga construção ainda mantém sua imponente beleza."
III. "Vários estudantes não compareceram às aulas hoje."

Qual opção identifica corretamente a função e classe gramatical das palavras destacadas nas orações?
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39Q909373 | Português, Adjetivos, Analista do Procon, Prefeitura de Lorena SP, Avança SP, 2024

Assinale a alternativa em que, na sentença apresentada, a qualidade expressa pelo adjetivo é comparativa.

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40Q887616 | Português, Adjetivos, Agente Administrativo, Prefeitura de Vargem Grande MA, Instituto JK, 2024

No trecho abaixo, identifique o grau do adjetivo destacado: "Aquela casa é a mais bonita do bairro."
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