“(...) Ao pensarmos em uma educação crítica na
área de dança, que nos permita
ver/sentir/perceber "claro, amplo e profundo"
(Rios, 1985), não podemos deixar de
cuidadosamente analisar suas múltiplas relações
com a sociedade em que vivemos. Ao contrário
de uma visão histórica ingênua de que a dança
não passa de "uns passinhos a mais ou a menos
nas vidas das pessoas", hoje não podemos mais
ignorar o papel social, cultural e político do corpo
em nossa sociedade e, portanto, da dança. (...)”.
MARQUES, Isabel A. Dançando na Escola. São
Paulo: Cortez Editora, 2003.
Nessa perspectiva, segundo a autora:
I - Através de nossos corpos aprendemos
subliminar e inconscientemente (caso não
tenhamos aprendido a ter uma postura crítica
diante da vida) quem somos, o que querem de
nós, por que estamos neste mundo e como
devemos nos comportar diante de suas
demandas.
II - Conceitos e regras sobre gênero, raça, etnia,
classe social etc. estão/são incorporados durante
nosso processo de ensino-aprendizado sem que
muitas vezes nos demos conta daquilo que
estamos construindo ou até mesmo
(re)produzindo.
III - Nossos corpos são "projetos comunitários"
quanto à forma, peso, postura, saúde etc. e
raramente somos incentivados a arriscar, a tentar
o novo, a variar nossos movimentos ou até
mesmo a descobrir nossas próprias vozes neles
contidas
IV - A dança pode contribuir na desconstrução do
corpo utópico ou corpo dócil, conceito elaborado
por Michel Foucault, que consiste na ideia de
adequar o corpo ao ambiente para melhor atender
as demandas e convenções sociais.
Estão corretas apenas as afirmações
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