Questões de Concursos Colocação Pronominal

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41Q145723 | Português, Colocação Pronominal, Analista Judiciário Estatística, TRT 19a Região, FCC

Texto associado.

Atenção: Para responder às questões de números 6 a 11, considere o texto abaixo.
No texto abaixo, Graciliano Ramos narra seu encontro com Nise da Silveira.
Chamaram–me da porta: uma das mulheres recolhidas à sala 4 desejava falar comigo. Estranhei. Quem seria? E onde ficava a sala 4? Um sujeito conduziu–me ao fim da plataforma, subiu o corrimão e daí, com agilidade forte, galgou uma janela. Esteve alguns minutos conversando, gesticulando, pulou no chão e convidou–me a substituí–lo. Que? Trepar–me àquelas alturas, com tamancos?
Examinei a distância, receoso, descalcei–me, resolvi tentar a difícil acrobacia. A desconhecida amiga exigia de mim um sacrifício; a perna, estragada na operação, movia–se lenta e perra; se me desequilibrasse, iria esborrachar–me no pavimento inferior. Não houve desastre. Numa passada larga, atingi o vão da janela; agarrei–me aos varões de ferro, olhei o exterior, zonzo, sem perceber direito por que me achava ali. Uma voz chegou–me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga, distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados. O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam–se alguns fios grisalhos. Referiu–se a Maceió, apresentou–se:
— Nise da Silveira.
Noutro lugar o encontro me daria prazer. O que senti foi surpresa, lamentei ver minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia–a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar–se, a reduzir–se, como a escusar–se de tomar espaço. Nunca me havia aparecido criatura mais simpática. O marido, também médico, era meu velho conhecido Mário Magalhães. Pedi notícias dele: estava em liberdade. E calei–me, num vivo constrangimento.
De pijama, sem sapatos, seguro à verga preta, achei–me ridículo e vazio; certamente causava impressão muito infeliz. Nise, acanhada, tinha um sorriso doce, fitava–me os bugalhos enormes, e isto me agravava a perturbação, magnetizava–me. Balbuciou imprecisões, guardou silêncio, provavelmente se arrependeu de me haver convidado para deixar–me assim confuso.
(RAMOS, Graciliano, Memórias do Cárcere, vol. 1. São Paulo, Record, 1996, p. 340 e 341)

Sabia–a culta e boa, Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida...
Atribuindo–se caráter hipotético ao trecho acima, mantém se a correção gramatical substituindo–se os elementos grifados pelo que se encontra em:

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43Q190020 | Português, Colocação Pronominal, Advogado Júnior, Petrobras, CESGRANRIO

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o pronome destacado está colocado adequadamente em:

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44Q374221 | Português, Colocação Pronominal, Farmacêutico Plantonista, FMS PI, NUCEPE, 2017

Sobre a estrutura morfossintática do trecho ... come-se muito mal e desde cedo ... está incorreto apenas o que se afirma em:
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45Q674844 | Português, Colocação Pronominal, Engenheiro Agrônomo, IDAF AC, IBADE, 2020

Texto associado.

Texto 1


      Antes que elas cresçam


    Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

    É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

    Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

    Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

    Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

   Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

   Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

    Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

    Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

    Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de Pilot. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

     Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

     No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

    O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.

     Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.



Affonso Romano de Sant´ Anna (Fonte: http://www.releituras.com/arsant_antes.asp, acesso em janeiro de 2020.) 




Texto 2


POEMA ENJOADINHO


Filhos... Filhos?

Melhor não tê-los!

Mas se não os temos

Como sabê-lo?

Se não os temos

Que de consulta

Quanto silêncio

Como o queremos!

Banho de mar

Diz que é um porrete...

Cônjuge voa

Transpõe o espaço

Engole água

Fica salgada

Se iodifica

Depois, que boa

Que morenaço

Que a esposa fica!

Resultado: filho,

E então começa

A aporrinhação:

Cocô está branco

Cocô está preto

Bebe amoníaco

Comeu botão. F

ilhos? Filhos.

Melhor não tê-los

Noite de insônia

Cãs prematuros

Prantos convulsos

Meu Deus, salvai-o!

Filhos são o demo

Melhor não tê-los...

Mas se não os temos

Como sabê-los?

Como saber

Que macieza

Nos seus cabelos

Que cheiro morno

Na sua carne

Que gosto doce

Na sua boca!

Chupam gilete

Bebem xampu

Ateiam fogo

No quarteirão

Porém, que coisa

Que coisa louca

Que coisa linda

Que os filhos são!


(Fonte: Vinícius de Moraes. Poesia completa & prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1987. p. 261-2.)

Como recurso de embelezamento textual, a “licença poética” autoriza que os desvios em relação à normapadrão façam parte dos textos, por exemplo, em “Como sabê-los?”, assinale a alternativa com colocação pronominal correta:
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46Q152352 | Português, Colocação Pronominal, Analista Jurídico, TJ SC, TJ SC

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas: O corréu foi citado por edital, em demanda que ___ condenou a restituir R$ 20.000,00 ao Estado, tendo-___ sido determinado imediato pagamento. Embora tenha ___ pedido novo prazo, o juiz sequer ___ ouviu.

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47Q114787 | Português, Colocação Pronominal, Analista de Nível Superior, TC DF, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

2014_08_25_53fb47ddf2d2a.https://www.gabarite.com.br/_midia/questao/10b543999908aa3c05502e67e4ed4aac.
Julgue os itens subsequentes, com base nas ideias e estruturas linguísticas do texto acima.

No texto, o pronome "se", em "dizia-se" (l.14), equivale, em sentido, à expressão a si mesma.

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48Q672555 | Português, Colocação Pronominal, Enfermeiro, IAPEN AC, IBADE, 2020

Texto associado.
Texto 1

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Rubel
Se for preciso, eu pego um barco, eu remo
Por seis meses, como peixe pra te ver
Tão pra inventar um mar grande o bastante
Que me assuste e que eu desista de você
Se for preciso, eu crio alguma máquina
Mais rápida que a dúvida, mais súbita que a lágrima
Viajo a toda força, e num instante de saudade e dor
Eu chego pra dizer que eu vim te ver
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Que amor tão grande tem que ser vivido a todo instante
E a cada hora que eu tô longe, é um desperdício
Eu só tenho 80 anos pela frente
Por favor, me dá uma chance de viver
Que amor tão grande tem que ser vivido a todo instante
E a cada hora que eu tô longe, é um desperdício
Eu só tenho 80 anos pela frente
Por favor, me dá uma chance de viver
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Se for preciso, eu pego um barco, eu remo
Por seis meses, como peixe pra te ver
Tão pra inventar um mar grande o bastante
Que me assuste, e que eu desista de você
Se for preciso, eu crio alguma máquina
Mais rápida que a dúvida, mais súbita que a lágrima
Viajo a toda força, e num instante de saudade e dor
Eu chego pra dizer que eu vim te ver
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você
Não tem, pra trás, nada
Tudo que ficou tá aqui
Se for preciso, eu giro a Terra inteira
Até que o tempo se esqueça de ir pra frente e volte atrás
Milhões de anos, quando todos continentes se
encontravam
Pra que eu possa caminhar até você
Eu sei, mulher, não se vive só de peixe, nem se volta no
passado
As minhas palavras valem pouco e as juras não te dizem
nada
Mas se existe alguém que pode resgatar sua fé no mundo,
existe nós
Também perdi o meu rumo, até meu canto ficou mudo
E eu desconfio que esse mundo já não seja tudo aquilo
Mas não importa, a gente inventa a nossa vida
E a vida é boa, mas é muito melhor com você
Eu quero partilhar
Eu quero partilhar
A vida boa com você (até o final)
Tratando-se de uma canção, o gênero textual exibe desvios quanto ao emprego de língua portuguesa no tocante à norma-padrão, por exemplo, em: “Por favor, me dá uma chance de viver”, assinale a alternativa correta quanto ao emprego de pronome:
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49Q262686 | Português, Colocação Pronominal, Técnico Ministerial, MPE PB, FCC

Texto associado.

Atenção: Considere o texto abaixo para responder às

questões de números 9 e 10.

O capitão Tomás Cabral de Melo chegara do Ingá do

Bacamarte para a Várzea do Paraíba, antes da revolução de 1848,

trazendo muito gado. O capitão vinha dos Cabrais do Ingá, gente

de posses, de nome feito na província. Os roçados de algodão

destes homens tinham fama. Mas o capitão Tomás descera para a

Várzea. Tinha filhos e pensava dar aos herdeiros uma criação

melhor. E assim liquidara a herança na partilha e chegara ao Pilar,

para ser senhor de engenho. Trazia haveres, as suas moedas de

ouro, um gado de primeira e muita vontade de trabalhar. Tivera que

lutar no princípio com toda dificuldade. Nada sabia de açúcar. Para

ele, porém, não havia empecilhos. Levantou o engenho, e dois

anos após a sua chegada ao Santa Fé tirara a primeira safra. O

povo, a princípio, não levava a sério o Santa Fé. Viam aquele

homem de fora, trabalhando com as suas próprias mãos, e não

acreditavam que nada daquilo desse certo.

(Adaptado: REGO, José Lins do. Fogo Morto. Rio de Janeiro,

José Olympio, 50. ed., 1998. p.115)

Tinha filhos e pensava dar aos herdeiros uma criação melhor. O povo, a princípio, não levava a sério o Santa Fé. Viam aquele homem de fora... Fazendo as devidas alterações, os segmentos sublinhados acima foram corretamente substituídos por um pronome, na ordem dada, em:

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50Q373409 | Português, Colocação Pronominal, Professor, SEDUC RJ, CEPERJ

Considerando que todas as frases a seguir devem estar redigidas segundo a norma culta da língua, aquela que apresenta um erro no emprego do pronome pessoal é:
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51Q373389 | Português, Colocação Pronominal, Professor, SEDUC RJ, CEPERJ

Utilize o seguinte fragmento textual para responder às questões 49 e 50: “João aproximou-se da janela. O pátio estava cheio de alunos, que corriam para lá e para cá, brincavam e comemoravam o final das aulas. Afastou-se da luz e dirigiu-se à mesa a fim de continuar carta em que solicitava a demissão do cargo que ocupava Há mais de trinta anos”. Nesse segmento, os verbos que se apresentam em sequência cronológica são:
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52Q373141 | Português, Colocação Pronominal, Administrador, FCP, AOCP

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e em relação à colocação pronominal, assinale a alternativa correta.
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53Q704673 | Português, Colocação Pronominal, Procurador, Prefeitura da Estância Turística de Guaratinguetá, VUNESP, 2019

Texto associado.
Urbanismo à deriva

    A França se destacou durante muito tempo por sua gestão do setor da construção e do planejamento, resultado do forte compromisso do Estado e das coletividades locais, ao mesmo tempo reguladoras, construtoras, financiadoras, administradoras... Ora, há alguns anos esse sistema passou a correr riscos por causa de diversos dispositivos que, frequentemente testados sob pretexto de circunstâncias excepcionais, foram pouco a pouco banalizados, concedendo mais poder aos atores privados.
    É o caso, por exemplo, da “venda no estado de consecução futura” (Vente en l’État du Futur Achèvement, Vefa). Inexistente, depois marginal no setor de moradia social, a Vefa – comumente chamada de “venda na planta” – instalou-se na esteira da crise de 2008. Em resposta à crise imobiliária, o presidente Nicolas Sarkozy solicitou aos financiadores que comprassem cerca de 30 mil imóveis construídos, mas ainda não comercializados pelos incorporadores. Dez anos depois, esse modo de construção “chave na mão” tornou-se moeda corrente no setor de habitação de aluguel moderado, até passar a representar, a cada ano, mais da metade das moradias sociais construídas na Île-de-France.
    Esse processo permite aumentar, a curto prazo e em tempo recorde, o estoque de moradias disponíveis, mas, a longo prazo, gera problemas. Com a Vefa, os financiadores se veem privados de seu papel de construtores. Perdem a cultura da construção, passando a ser meros gestores de bens. Esse sistema repousa, além do mais, em uma contradição fundamental. Enquanto os financiadores devem manter suas construções, estando, portanto, muito interessados na qualidade e robustez dos materiais utilizados, os incorporadores constroem e vendem moradias pelas quais não assumem nenhuma responsabilidade. Os ganhos imediatos, em tempo e dinheiro, podem se transformar em custos adiados.

                                                                            (Pierre Pastoral, “Urbanismo à deriva”. Le Monde Diplomatique Brasil, junho de 2019. Adaptado)
Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de colocação pronominal.
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54Q932810 | Português, Colocação Pronominal, Vestibular UnB, UnB, CESPE CEBRASPE, 2018

Texto associado.
Fala aos inconfidentes mortos
1 Treva da noite,
lanosa capa
nos ombros curvos
4 dos altos montes
aglomerados...
Agora, tudo
7 jaz em silêncio:
amor, inveja,
ódio, inocência,
10 no imenso tempo
se estão lavando...
Grosso cascalho
13 da humana vida...
Negros orgulhos,
ingênua audácia,
16 e fingimentos
e covardias
(e covardias!)
19 vão dando voltas
no imenso tempo,
— à água implacável
22 do tempo imenso,
rodando soltos,
com sua rude
25 miséria exposta...
Parada noite,
suspensa em bruma:
28 não, não se avistam
os fundos leitos...
Mas, no horizonte
31 do que é memória
da eternidade,
referve o embate
34 de antigas horas,
de antigos fatos,
de homens antigos.
37 E aqui ficamos
todos contritos,
a ouvir na névoa
40 o desconforme,
submerso curso
dessa torrente
43 do purgatório...
Quais os que tombam,
em crime exaustos,
46 quais os que sobem,
purificados?
Cecília Meireles In: Romanceiro da Inconfidência Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p 278-9
O poema Fala aos inconfidentes mortos encerra a obra Romanceiro da Inconfidência, na qual Cecília Meireles aborda o importante episódio histórico acontecido em Minas Gerais. Acerca desse poema e de aspectos a ele relacionados, julgue os itens de 57 a 61 e assinale a opção correta no item 62, que é do tipo C.
Na construção “se estão lavando” (v.11), verifica-se um padrão de colocação pronominal que não é comum no português brasileiro atual.
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55Q920547 | Português, Colocação Pronominal, Técnico em Tecnologia da Informação TI, Prefeitura de Bebedouro SP, IBAM, 2025

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Rasgando pedaços do passado

Por medo, relutei!
Para me fortalecer, desatinei!
Hoje sentei e revirei as caixas do meu passado.
Amontoadas na estante do esquecimento.
Empoeiradas com o olhar pesado.
Relembrando páginas de outrora neste momento
Percebo a história da minha vida.
Cada página rasgada dói na alma.
É um pouco de mim que se vai.
São as asas de um sonho que agora cai.
Os trejeitos de uma época bem resolvida.
Serão lixo? Ou era um antigo e maquilado carma?
Ao revirar as folhas guardadas dos meus 13 anos...
... tive uma agradável surpresa!
Uma carta que deixei para mim...
... e que com o tempo esquecera.
Parecia que estava conversando com aquele menino
sereno.
Aquele menino que hoje invejo...
Em pranto, resolvi queimar esse passado...
... que tanto me fez feliz e que ainda me atormenta!
Mas a nostalgia apareceu e com um tapa de luva me
acertou.
Então guardei aquelas folhas iminentes ao fim.
Sentei no meu orgulho.
Mergulhei nas facetas de outro eu.
Escrevi uma carta!
Para quem sabe, daqui dez anos, ainda me lembre de
que fugir do passado...
... é matar uma parte de mim mesmo!
Rian Lopes


https://cronicas-curtas.blogspot.com/search?updated-max=2016-02-23T06:52:00-08:00&max-results=15
No trecho "Para quem sabe, daqui dez anos, ainda me lembre de que fugir do passado...", a colocação do pronome "me" está correta. Sobre a colocação pronominal, analise as alternativas e escolha a correta.
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56Q952072 | Português, Colocação Pronominal, Auxiliar de Cozinha, Prefeitura de Caieiras SP, Avança SP, 2025

Analise as expressões abaixo. Assinale a que foi construída de forma incorreta, em relação à regência verbal.
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57Q865108 | Português, Colocação Pronominal, Ajudante de Serviços Diversos, SAEP de Pirassununga SP, Avança SP, 2024

Analise as sentenças a seguir e assinale a alternativa em que a colocação pronominal é do tipo mesóclise.

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58Q909372 | Português, Colocação Pronominal, Analista do Procon, Prefeitura de Lorena SP, Avança SP, 2024

De acordo com a gramática normativa, a ênclise está vetada se:

I O verbo está flexionado em uma oração subordinada.

II. A oração é iniciada por palavra interrogativa.

III. Em uma locução verbal, o verbo auxiliar está flexionado no presente do indicativo.

É (são) verdadeira(s) apenas a(s) afirmativa(s) em:

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59Q891725 | Português, Colocação Pronominal, Assistência Administrativa, ALTO, FGV, 2024

As perguntas a seguir apresentam o pronome pessoal oblíquo em ênclise (após o verbo); assinale a que mostra formulação incorreta, porque só admite próclise.
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60Q916147 | Português, Colocação Pronominal, Agente de Combate a Endemias, Prefeitura de Mondaí SC, AMEOSC, 2024

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Pessoas que não abrem mão dos disquetes


Os disquetes surgiram em 1970 e, por cerca de três décadas, foram a principal forma de muitas pessoas armazenarem e fazerem cópias de seus dados de computador.

Eles que ficaram imortalizados como o ícone "salvar" em muitos aplicativos de computador até hoje. Os disquetes usados por Espen Kraft, um apaixonado por música, são pequenos e rígidos; isso significa que são mais robustos e mais fáceis de armazenar.

Com o alvorecer do século 21, no entanto, para a maioria dos usuários de computador, os disquetes estavam em extinção − cada vez mais suplantados por CDs graváveis e pen drives. E agora, o armazenamento em nuvem é onipresente.

O tipo de disquete mais utilizado, com capacidade máxima inferior a três megabytes, dificilmente consegue competir. A menos que você seja apaixonado por eles.

Vários sistemas industriais e governamentais em todo o mundo ainda usam disquetes.

Até mesmo alguns sistemas de transporte urbano funcionam com eles, apesar do fato de que o último disquete novo fabricado pela Sony foi em 2011.

Ninguém mais os fabrica, o que significa que há um número finito de disquetes no mercado - um recurso disperso que gradualmente diminui. "Sempre fui muito meticuloso ao armazenar meus disquetes em um ambiente seco e não muito úmido", diz Kraft.

Se os seus disquetes forem corrompidos, ainda será possível substituí-los, desde que você tenha feito cópias dos seus dados. Tom Persky, um empresário americano, há anos vende disquetes e ainda acha o comércio lucrativo.

Persky tem clientes em todo o mundo - cerca de metade são entusiastas como Espen Kraft e a outra metade são usuários industriais.

Esta última categoria abrange pessoas que usam no trabalho computadores que necessitam de disquetes para funcionar.

"Ainda vendo milhares de disquetes para o setor aéreo", diz Persky. Ele se recusa a dar mais detalhes. "As empresas não ficam felizes quando falo sobre elas."

Mas é bem sabido que alguns Boeing 747, por exemplo, utilizam disquetes para carregar atualizações críticas de software nos seus computadores de navegação.

Existem também equipamentos de fábrica, sistemas governamentais que ainda dependem de disquetes.

Em São Francisco, o metrô inaugurado em 1980 não funciona a menos que o pessoal responsável pegue um disquete e coloque-o no computador que controla o Sistema Automático de Controle de Trens da ferrovia, ou ATCS.

"É preciso dizer ao computador o que ele deve fazer todos os dias", explica um porta-voz da Agência Municipal de Transporte de São Francisco (SFMTA). "Sem um disco rígido, não há lugar para instalar software de forma permanente."

Este computador tem de ser reiniciado desta forma repetidamente, acrescenta ele − não pode simplesmente ser deixado ligado, por medo da degradação da memória.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/ cy94nqlnqgeo.adaptado.
Ninguém mais 'os fabrica', o que significa que há um número finito de disquetes no mercado.
A norma-padrão de colocação pronominal destacada na frase denomina-se:
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