Questões de Concurso Conjunções

Prepare-se para a prova com questões de concursos públicos. Milhares de questões resolvidas e comentadas com gabarito para praticar online ou baixar o PDF grátis!

Filtrar questões
💡 Caso não encontre resultados, diminua os filtros.
Limpar filtros

11 Q55534 | Português, Conjunções

Leia o texto para responder à questão.

Uma conhecida convidou os quatro netos pré-adolescentes para lanchar. Queria passar um tempo com eles, como fazem as avós. Sentaram-se numa lanchonete. Pediram sanduíches e refrigerantes. Daí, os quatro sacaram os celulares. Ficaram todo o tempo trocando mensagens com amigos, rindo e se divertindo. Com cara de mamão murcho, a avó esperou alguma oportunidade de bater papo. Não houve. Agora, ela já prometeu:
– Desisti. Não saio mais com meus netos.
Cada vez mais as pessoas “abandonam" os outros para viver num mundo de relações via celular. Às vezes de maneira assustadora.
Em certos almoços, mesmo de negócios, é impossível tratar do assunto que importa. O interlocutor escolhe o prato com a orelha no celular. Quando desliga, abre para verificar e-mails. Responde. Pacientemente espero. Iniciamos o papo que motivou o almoço. O celular toca novamente. Dá vontade de levantar da mesa e ir embora. Não posso, seria falta de educação. Mas não é pior ficar como espectador enquanto a pessoa resolve suas coisas pelo celular, sem dar continuidade à conversa?
Faço cara de paisagem enquanto a pessoa discute algo que nada tem a ver comigo. Penso: seria melhor, muito melhor, não ter marcado reunião nenhuma. Mais fácil seria, sim, me impor através do celular, porque através dele entro na sala de alguém quando quero, sem marcar hora. O aparelhinho invade até situações íntimas. Se fosse só comigo, estaria traumatizado por me sentir pouco interessante. Mas sei de casos em que, entre um beijo e outro, um dos parceiros atende o celular. Para tudo, sai do clima. Quando termina a ligação, é preciso de um tempo para retomar. Mas aí, pode tocar novamente e... enfim, até nos momentos mais eróticos, o aparelhinho atrapalha.
Ainda sou daquele tempo de ter conversas francas e profundas, de olhar nos olhos. Hoje é quase impossível aprofundar-se nos olhos de alguém. Estão fixados na tela de seu modelo de última geração. Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular. Cada vez mais, se rendem. A vida ficou impossível sem ele. Eu descobri uma estratégia que sempre funciona, se quero realmente falar com alguém. Convido para jantar, por exemplo. Ela saca o celular. Pego o meu e envio uma mensagem para ela mesma, em frente a mim. Não falha. Seja quem for, acha divertidíssimo. E assim continuamos até o cafezinho. Sem palavras, mas trocando incríveis mensagens pelo celular. Todo mundo acha divertidíssimo.

(Walcyr Carrasco, Má educação e celular. Revista Época. Disponível em: . Acesso em: 27.01.2015. Adaptado)

Para responder a esta questão, considere a seguinte passagem:

Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular. Cada vez mais, se rendem. A vida ficou impossível sem ele.

A alternativa em que o emprego de conjunções expressa, com correção, a adequada relação de sentido entre as orações é:

12 Q375149 | Português, Conjunções, Auxiliar Administrativo, Ministério Público Estadual GO, MPE GO, 2019

Assinale a alternativa correta:

13 Q374678 | Português, Conjunções, Delegado de Polícia, Polícia Civil RS, FUNDATEC, 2018

Avalie as seguintes ocorrências da palavra se e as afirmações subsequentes:

1. para se decompor (l. 44).

2. que se dissolve na água (l. 54).

I. Em ambas, ocorre próclise.

 II. A inserção do advérbio NÃO imediatamente após para e que manteria a estrutura dos dois fragmentos.

III. Em ambos os casos, a palavra se funciona como conjunção integrante.

Quais estão corretas?

14 Q238515 | Português, Conjunções, Sargento, EEAR, Aeronáutica

Observe:
I– Eu posso reclamar, ___ estou na minha razão.
II– Houve avanços na negociação entre trabalhadores e empresários, ___ a situação ainda não foi resolvida.
III– Apiedei–me da borboleta caída no chão, tomei–a na palma da mão ___ fui depô–la no peitoril da janela.
IV– Não desista de seus sonhos, ___ eles são plenamente realizáveis.
Assinale a alternativa com os tipos de conjunções coordenativas que preenchem correta e respectivamente as lacunas das frases acima.

15 Q674510 | Português, Conjunções, Oficial de Justiça, TJ RS, FGV, 2020

Texto associado.
Texto 1
É claro que somos livres para falar ou escrever como quisermos,
como soubermos, como pudermos. Mas é também evidente que
devemos adequar o uso da língua à situação, o que contribui
efetivamente para a maior eficiência comunicativa.
Na frase “A natureza faz o homem feliz e bom, mas a sociedade o
corrompe e torna-o miserável”, a conjunção sublinhada pode ser
adequadamente substituída por:

16 Q256794 | Português, Conjunções, Técnico Judiciário, TJ SP, VUNESP

Texto associado.

O texto a seguir é base para as questões de números 15 a 19.
Como a tão malbaratada palavra ética, muito vocábulo perde seu sentido quando envereda por trilhas falsas. Ética designava comportamento, ou conjunto de regras, em geral não escritas, que ditavam esse comportamento. Vivia-se a ética nos tribunais, entre parlamentares, entre países amigos ou adversários, e também nas relações cotidianas entre pessoas. O termo devia ser comum entre nós, como água e pão. Comportamentos éticos ou não éticos configuram nosso dia-a-dia na rua, na praia, no trabalho, a começar pela família onde aprendemos alguns conceitos talvez nunca verbalizados, mas introjetados, que passam a fazer parte de nós.
(Lya Luft. Veja, 30.11.2005)

Considerando-se a primeira frase do texto, assinale a alternativa correta.

17 Q373938 | Português, Conjunções, Analista Judiciário, Tribunal de Justiça nbsp PE, IBFC, 2017

No trecho “Se se quiser descobrir os problemas com os quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas fornecerá excelente pista:”, a preposição em destaque ocorre em função de uma exigência de regência. Dentre as frases abaixo, assinale aquela em se verifica um ERRO no emprego do termo regido em destaque.

18 Q262132 | Português, Conjunções, Técnico Judiciário, TJ SP, VUNESP

Texto associado.

O trecho a seguir é a introdução de um texto de Jô Soares. Leia-o para responder às questões de números 20 a 24.

A verdade é que não se escreve mais como antigamente, pois naquele tempo não havia computadores e, por incrível que pareça, nem mesmo canetas esferográficas. Porém, se fôssemos registrar em papel todos os absurdos do ser humano, não sobraria sequer uma resma para os cartões de Natal.
(Jô Soares. Veja, 01.05.1996)

Para responder às questões de números 22 e 23, considere o trecho:
... se fôssemos registrar em papel todos os absurdos do ser humano, não sobraria sequer uma resma para os cartões de Natal.

No contexto, a conjunção destacada pode ser substituída por

19 Q699229 | Português, Conjunções, Contador, Prefeitura de Matinhos PR, FUNPAR NC UFPR, 2019

No trecho “Não apenas seus genes foram excluídos do pool como os próprios indivíduos passaram a pensar duas vezes antes de agir de forma que parecesse muito egoísta”, as expressões sublinhadas estabelecem uma relação de: 

20 Q672849 | Português, Conjunções, Soldado, SAEB BA, IBFC, 2020

Texto associado.
Leia o texto abaixo para responder às questões
de 1 a 7.
Segurança
O ponto de venda mais forte do condomínio era a
sua segurança. Havia as mais belas casas, os jardins, os
playgrounds, as piscinas, mas havia, acima de tudo,
segurança.Toda a área era cercada por um muro alto. Havia
um portão principal com muitos guardas que controlavam
tudo por um circuito fechado de TV. Só entravam no
condomínio os proprietários e visitantes devidamente
identificados e crachados. Mas os assaltos começaram
assim mesmo. Os ladrões pulavam os muros. Os
condôminos decidiram colocar torres com guardas ao longo
do muro alto. Nos quatro lados. [...] Agora não só os
visitantes eram obrigados a usar crachá. Os proprietários e
seus familiares também. Não passava ninguém pelo portão
sem se identificar para a guarda. Nem as babás. Nem os
bebês. Mas os assaltos continuaram. Decidiram eletrificar os
muros. Houve protestos, mas no fim todos concordaram. O
mais importante era a segurança. Quem tocasse no fio de
alta tensão em cima do muro morreria eletrocutado. Se não
morresse, atrairia para o local um batalhão de guardas com
ordens de atirar para matar. Mas os assaltos continuaram.
Grades nas janelas de todas as casas. Era o jeito.
Mesmo se os ladrões ultrapassassem os altos muros, [...]
não conseguiriam entrar nas casas. Todas as janelas foram
engradadas. Mas os assaltos continuaram. Foi feito um
apelo para que as pessoas saíssem de casa o mínimo
possível. Dois assaltantes tinham entrado no condomínio no
banco de trás do carro de um proprietário, com um revólver
apontado para a suanuca.Assaltaram acasa, depois saíram
no carro roubado, com crachás roubados. [...]
Foi reforçada a guarda. Construíram uma terceira
cerca. As famílias de mais posses, com mais coisas para
serem roubadas, mudaram-se para uma chamada área de
segurança máxima. E foi tomada uma medida extrema.
Ninguém pode entrar no condomínio. Ninguém. Visitas, só
num local predeterminado pela guarda, sob sua severa
vigilância e por curtos períodos. E ninguém pode sair. Agora,
a segurança é completa. Não tem havido mais assaltos.
Ninguém precisa temer pelo seu patrimônio. Os ladrões que
passam pela calçada só conseguem espiar através do
grande portão de ferro e talvez avistar um ou outro
condômino agarrado às grades da sua casa, olhando
melancolicamente para a rua. [...]
Luis Fernando Veríssimo
Observe o enunciado extraído do texto:“Nem as babás.
Nem os bebês”. Assinale a alternativa que apresenta a
correta classificação da conjunção em destaque.
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.