Questões de Concursos Conjunções

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41Q199150 | Português, Conjunções, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.

Leia a letra da canção do cantor cearense Falcão para responder às questões de números 54 a 58.

Guerra de Facão
A dor do cocho é não ter ração pro gado A dor do gado é não achar capim no pasto A dor do pasto é não ver chuva há tanto tempo A dor do tempo é correr junto da morte A dor da morte é não acabar com os nordestinos A dor dos nordestinos é ter as penas exageradas E a viola por desculpa pra quem lhe pisou no lombo e lhe lascou no cucurute vinte quilos de lajedo. Em vez de achatar pra caixa-prego o vagabundo, que se deitou no trono e acordou num pau-de-sebo. Eh eh eh boi, eh boiada, eh eh boi A dor do jegue, tadin, nasceu sem chifre A dor do chifre é não nascer em certa gente A dor de gente é confiar demais nos outros A dor dos outros é que nem todo mundo é besta A dor da besta é não parir pra ter seu filho A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver. Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo, e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste. Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.

(Falcão, Guerra de Facão. Em: http://letras.mus.br. Adaptado)

No verso A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver. , a conjunção " e" articula duas orações, encerrando entre elas sentido de

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42Q239910 | Português, Conjunções, Sargento, SEDS PE, MS CONCURSOS

Leia a seguinte manchete: "Pelé afirma que a seleção está bem, ______Portugal e Espanha também  estão bem preparadas."  A lacuna seria preenchida mais adequadamente por um(a):

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43Q168768 | Português, Conjunções, Auxiliar de Enfermagem, PRODESP, ZAMBINI

No trecho "conquanto eu estivesse na minha sala, olhando para a minha chácara, sentado na minha cadeira, ouvindo os meus pássaros, ao pé dos meus livros, alumiado pelo meu sol, não chegava a curarme das saudades daquela outra cadeira, que não era minha" (Machado de Assis), "conquanto" pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por

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44Q115669 | Espanhol, Conjunções, Analista de Relações Públicas, Senado Federal, FGV

Texto associado.

DESCENSO SUPERIOR AL QUE SE PRODUJO EN 1993

Sólo internet resiste a la fuerte
caída en la inversión publicitaria

(ELMUNDO.ES)

MADRID. El mercado publicitario podría caer este año más
de un 9% (9,2%) según las previsiones de los panelistas de
Zenith Vigía -estudio realizado por Zenithmedia-, directivos de la
práctica totalidad de los medios españoles. Sólo internet, con un
crecimiento del 19,2% y los canales temáticos, con un 6,2%, se
salvan del pesimismo generalizado. Aún así las previsiones para
estos medios son algo menos optimistas que hace unos meses.

"La acumulación de malas noticias económicas, que se ha
intensificado a lo largo del verano, ha transmitido un fuerte
pesimismo a un mercado publicitario que ya había sufrido una
fuerte retracción en el segundo trimestre", señala el estudio. Los
JJOO trajeron un poco de alegría a TVE, líder de audiencia en
agosto pero, al ser un mes con escasas inversionespublicitarias,
su repercusión en las cuentas del medio no ha sido demasiado
importante.

La crisis financiera norteamericana y sus repercusiones
mundiales, unida a nuestra propia crisis inmobiliaria y sus
consecuencias, han provocado una fuerte retracción en las
inversiones publicitarias, subrayan desde Zenith Vigia.

Caída histórica

Así que ahora las previsiones de los panelistas de Vigía son
claramente negativas: proyectan una caída histórica en el
mercado publicitario, superior a la que se produjo en el año 1993 y
por tanto la mayor desde que el mercado publicitario español
alcanzó su madurez, algo que sólo puede fecharse en los años 80.

La caída prevista del 9,2% a precios corrientes, que podría
ser aún algo mayor si no se produce una cierta reanimación en
este último trimestre, se situaría en el entorno del 15% en euros
constantes, dado el actual entorno de inflación creciente.

En este ambiente de malas noticiasgeneralizadas la mayor
parte de las empresas están elaborando ahora sus presupuestos
para 2009, así que no puede sorprender que los panelistas
prevean una nueva caída (esta vez del orden del 6%) de las
inversiones durante el año próximo. La mayor parte de los
panelistas esperan que la salida de la actual crisis se produzca a lo
largo de 2010, o como muy pronto en el último trimestre de 2009.

Después de un comienzo de año con un ligero optimismo, el
mercado publicitario se ha dejado llevar por una sensación de
derrumbe que se retroalimenta. Ni siquiera los éxitos deportivos
que, según estudios de la Universidad de Navarra y el Instituto
de Empresa, revalorizan la marca España y aportan algo de
alegría a la economía, han conseguido cambiar esa percepción
tan negativa.

Si se cumplieran las previsiones de Zenith Vigía, lejos de
superar los 8.000 millones de euros que a comienzos de 2008 se
esperaban para este año, la inversión publicitaria enmedios
caería hasta niveles de 7.200 millones en 2008 y perdería el nivel
de los 7.000 en 2009.

(Fonte: http://www.elmundo.es/elmundo/2008/09/29
/comunicacion/1222680412.html)

No fragmento Así que ahora las previsiones..., o termo sublinhado pode ser substituído em português, sem alterar o significado, por:

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45Q256794 | Português, Conjunções, Técnico Judiciário, TJ SP, VUNESP

Texto associado.

O texto a seguir é base para as questões de números 15 a 19.
Como a tão malbaratada palavra ética, muito vocábulo perde seu sentido quando envereda por trilhas falsas. Ética designava comportamento, ou conjunto de regras, em geral não escritas, que ditavam esse comportamento. Vivia-se a ética nos tribunais, entre parlamentares, entre países amigos ou adversários, e também nas relações cotidianas entre pessoas. O termo devia ser comum entre nós, como água e pão. Comportamentos éticos ou não éticos configuram nosso dia-a-dia na rua, na praia, no trabalho, a começar pela família onde aprendemos alguns conceitos talvez nunca verbalizados, mas introjetados, que passam a fazer parte de nós.
(Lya Luft. Veja, 30.11.2005)

Considerando-se a primeira frase do texto, assinale a alternativa correta.

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46Q256328 | Português, Conjunções, Técnico Judiciário, TJ SP, VUNESP

Texto associado.

As questões de números 25 a 30 baseiam-se no texto.
Sete milhões deixam a classe média A classe média está menor. Entre 1980 e 2000, sete milhões de pessoas que ocupavam essa faixa da sociedade perderam seus empregos e não conseguiram ______. Em conseqüência, tiveram seu poder de compra reduzido, o padrão de vida rebaixado e, assim, saíram forçadamente da classe B para passar a tomar parte na classe C. Segundo o IBGE, em 1980 os assalariados que participavam do estrato social respondiam por 31,7% da População Economicamente Ativa (PEA). Vinte anos depois, porém, essa participação caiu para 27,1%. A perspectiva é de que o número de pessoas expulsas da classe média aumente nos próximos anos, diz o economista Márcio Pochman, professor do Instituto de Economia da USP. O ajuste do mercado de trabalho se deu principalmente nas profissões tipicamente de classe média, e esse ajuste continua.
(Istoé Online, 15.03.2006. Adaptado)

Observe as ocorrências da palavra que:

I. ... sete milhões de pessoas que ocupavam essa faixa da sociedade perderam seus empregos...

II. A perspectiva é de que o número de pessoas expulsas da classe média aumente nos próximos anos...

É correto afirmar que a palavra que

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47Q262132 | Português, Conjunções, Técnico Judiciário, TJ SP, VUNESP

Texto associado.

O trecho a seguir é a introdução de um texto de Jô Soares. Leia-o para responder às questões de números 20 a 24.

A verdade é que não se escreve mais como antigamente, pois naquele tempo não havia computadores e, por incrível que pareça, nem mesmo canetas esferográficas. Porém, se fôssemos registrar em papel todos os absurdos do ser humano, não sobraria sequer uma resma para os cartões de Natal.
(Jô Soares. Veja, 01.05.1996)

Para responder às questões de números 22 e 23, considere o trecho:
... se fôssemos registrar em papel todos os absurdos do ser humano, não sobraria sequer uma resma para os cartões de Natal.

No contexto, a conjunção destacada pode ser substituída por

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48Q373079 | Português, Conjunções

Observe as seguintes preposições destacadas:

I - Chegarei a esta cidade bem cedo.

II - Chorei de alegria ao ver o Brasil pentacampeão.

III - Para uma boa prova é necessário muito estudo.

IV - Somos iguais em tudo, até nos erros.

De acordo com o seu valor, as conjunções acima destacadas podem ser classificadas como:

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49Q55528 | Português, Conjunções

Empregue corretamente os termos "mas" e"mais":

I. Ele saiu cedo de casa, ____ o congestionamento o atrasou.
II. Sem ___ nem menos, decidiu viajar para a Europa.
III. Giovana era a aluna ___ inteligente de sua turma.
IV. Eles estavam felizes, _____ a chuva atrapalhou a cerimônia de casamento ao ar livre.
V. O Ministro é presunçoso a não_____  poder
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50Q55529 | Português, Conjunções

Complete as lacunas, usando adequadamente mas/mais/mal/mau:

Pedro e João, _______ entraram em casa, perceberam que as coisas não estavam bem, pois sua irmã caçula escolhera um momento _________ para comunicar aos pais que iria viajar nas férias; _________ seus dois irmãos deixaram os pais _______ sossegados quando disseram que a jovem iria com as primas e a tia.
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51Q55530 | Português, Conjunções

Com referência às palavras “mas” (conjunção), “más” (adjetivo) e “mais” (advérbio), assinale a alternativa incorreta:  
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52Q55531 | Português, Conjunções

O segredo da felicidade segundo a ciência

[...]
A busca da felicidade é uma epidemia mundial – em um estudo com ______ de 10 mil participantes de 48 países, os psicólogos Ed Diener, da Universidade de Illinois, e Shigehiro Oishi, da Universidade de Virginia, descobriram que pessoas de todos os cantos do mundo consideram a felicidade ______ importante do que outras realizações pessoais altamente desejáveis, tais como ter um objetivo na vida, ser rico ou ir para o céu. A febre da felicidade é estimulada em parte pelo crescente número de pesquisas que sugerem que, além de ser boa, a felicidade também faz bem – ela está ligada ______ muitos benefícios, desde maiores salários e um melhor sistema imunológico até estímulo à criatividade. [...]

Disponível em:  .
Acesso em: 28 jul. 2016.

Assinale a alternativa que corresponde às respectivas lacunas do texto. 
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53Q55532 | Português, Conjunções

Leia o texto a seguir, para responder à questão, que a ele se refere:

A cultura da borracha não tem demonstrado, no tempo presente, qualquer êxito comercial na Amazônia. Já faz muito tempo, plantaram-se seringueiras em várias localidades do Vale. Há cerca de quarenta anos, em torno de duzentas dessas árvores foram plantadas à saída de uma cidade do Baixo Amazonas. Hoje em dia a municipalidade arrenda-as a quem as queira explorar. Ainda que seja relativamente fácil extrair-se o látex, a produção não é muito lucrativa, pois essas seringueiras não produzem tanto quanto a árvore nativa. Foi a indústria da borracha a que mas influenciou, de várias maneiras, a sociedade amazônica. E todos querem saber o por que. A resposta é que o sistema social de grandes regiões do Vale, sobretudo naquelas em que a extração da borracha ainda é (ou foi) a principal atividade econômica, decorre diretamente do sistema comercial relacionado à indústria gomífera.

(Do livro “Uma comunidade amazônica, de Charles Wagley, p. 101 e 103. Adaptado.)

Sobre fenômenos linguísticos do texto, afirma-se:

I. Na oração “plantaram-se seringueiras em várias localidades do Vale” (segundo período), o sujeito simples é seringueiras.
II. A expressão “Há cerca de quarenta anos”, que dá início ao terceiro período, não está correta, devendo ser substituída por “Acerca de”.
III. Em “E todos querem saber o por que” observa-se um erro, pois a oração deveria estar redigida assim: “E todos querem saber o porquê”.
IV. Em “Foi a indústria da borracha a que mas influenciou” também existe um erro, já que “mas” teria de ser grafado como um advérbio: “mais”.

Assinale a alternativa correta:
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54Q55533 | Português, Conjunções

Analise as frases a seguir:

I. Quero acordar mais cedo, mas durmo tarde todos os dias.
II. Quero acordar mas cedo, mais durmo tarde todos os dias.

Marque o item VERDADEIRO: 
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55Q55534 | Português, Conjunções

Leia o texto para responder à questão.

Uma conhecida convidou os quatro netos pré-adolescentes para lanchar. Queria passar um tempo com eles, como fazem as avós. Sentaram-se numa lanchonete. Pediram sanduíches e refrigerantes. Daí, os quatro sacaram os celulares. Ficaram todo o tempo trocando mensagens com amigos, rindo e se divertindo. Com cara de mamão murcho, a avó esperou alguma oportunidade de bater papo. Não houve. Agora, ela já prometeu:
– Desisti. Não saio mais com meus netos.
Cada vez mais as pessoas “abandonam" os outros para viver num mundo de relações via celular. Às vezes de maneira assustadora.
Em certos almoços, mesmo de negócios, é impossível tratar do assunto que importa. O interlocutor escolhe o prato com a orelha no celular. Quando desliga, abre para verificar e-mails. Responde. Pacientemente espero. Iniciamos o papo que motivou o almoço. O celular toca novamente. Dá vontade de levantar da mesa e ir embora. Não posso, seria falta de educação. Mas não é pior ficar como espectador enquanto a pessoa resolve suas coisas pelo celular, sem dar continuidade à conversa?
Faço cara de paisagem enquanto a pessoa discute algo que nada tem a ver comigo. Penso: seria melhor, muito melhor, não ter marcado reunião nenhuma. Mais fácil seria, sim, me impor através do celular, porque através dele entro na sala de alguém quando quero, sem marcar hora. O aparelhinho invade até situações íntimas. Se fosse só comigo, estaria traumatizado por me sentir pouco interessante. Mas sei de casos em que, entre um beijo e outro, um dos parceiros atende o celular. Para tudo, sai do clima. Quando termina a ligação, é preciso de um tempo para retomar. Mas aí, pode tocar novamente e... enfim, até nos momentos mais eróticos, o aparelhinho atrapalha.
Ainda sou daquele tempo de ter conversas francas e profundas, de olhar nos olhos. Hoje é quase impossível aprofundar-se nos olhos de alguém. Estão fixados na tela de seu modelo de última geração. Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular. Cada vez mais, se rendem. A vida ficou impossível sem ele. Eu descobri uma estratégia que sempre funciona, se quero realmente falar com alguém. Convido para jantar, por exemplo. Ela saca o celular. Pego o meu e envio uma mensagem para ela mesma, em frente a mim. Não falha. Seja quem for, acha divertidíssimo. E assim continuamos até o cafezinho. Sem palavras, mas trocando incríveis mensagens pelo celular. Todo mundo acha divertidíssimo.

(Walcyr Carrasco, Má educação e celular. Revista Época. Disponível em: . Acesso em: 27.01.2015. Adaptado)

Para responder a esta questão, considere a seguinte passagem:

Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular. Cada vez mais, se rendem. A vida ficou impossível sem ele.

A alternativa em que o emprego de conjunções expressa, com correção, a adequada relação de sentido entre as orações é:
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56Q55535 | Português, Conjunções

Assinale a alternativa que completa corretamente o período:

O _____ aluno foi ______ na prova de Inglês, ______ não sabe; se você o ______ é bom avisá-lo.

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57Q55536 | Português, Conjunções

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, observe os termos destacados e, em seguida, assinale a alternativa correta.
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58Q55537 | Português, Conjunções

Texto associado.

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Texto 1: Passe adiante

Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:
– Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?
Claro! Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows.Aqueles quatro, não é estranho?
Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:
– Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.
Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?
Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.
Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E por que não partia?
– Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.
Como é que é?
Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.
DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.
É preciso abrir espaço. Limpar a papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vida nova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos – também – de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.
Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.
Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram. (MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

Em qual das frases abaixo a palavra destacada foi corretamente grafada?

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