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Questões de Concursos Crase

Resolva questões de Crase comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


81Q55492 | Português, Crase, CESPE CEBRASPE, 2019

Os itens subseqüentes são reescrituras adaptadas de partes de textos extraídos de UnB Revista, n.º 9, dez./2003-mar./2004. Julgue-os quanto a acentuação gráfica, emprego do sinal indicativo de crase, concordância, regência e pontuação.

O crescimento da economia parece ser uma proposta mais tentadora: crescer aumenta a quantidade de recursos disponíveis e, se os resultados desse crescimento forem distribuídos a todos, a tendência é de que a pobreza seja reduzida.
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82Q375170 | Português, Crase, COPESE, 2020

A ausência do acento grave NÃO provocaria alteração semântica apenas em:
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83Q710148 | Português, Crase, Assistente Administrativo, JARU PREVI RO, IBADE, 2019

Em “No Brasil, usa-se o diminutivo principalmente com relação À comida.”, o termo em destaque leva o sinal indicativo da crase pela mesma razão que em: 
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84Q699181 | Português, Crase, Contador, Prefeitura de Matinhos PR, FUNPAR NC UFPR, 2019

Texto associado.
O paradoxo da bondade
Hélio Schwartsman
Podemos dividir os seres humanos em rousseauistas e hobbesianos. Os primeiros acreditam que o homem é bom, mas a sociedade o corrompe; os segundos acham que somos umas pestes e é a civilização que nos mantém na linha. Em “The Goodness Paradox” (o paradoxo da bondade), o primatologista Richard Wrangham (Harvard) aposenta essa dicotomia, dando razão _____ todos. Para Wrangham, existem dois tipos de violência muito distintos: a reativa e a planejada. Elas diferem não só moral e juridicamente, mas também no plano neurobiológico. No que diz respeito _____ violência reativa, os rousseauistas estão certos. O homem é o mamífero mais tolerante e pró-social de que se tem notícia. É verdade que _____ vezes nos irritamos com o próximo e podemos até matá-lo numa explosão de fúria, mas o fazemos numa escala incomensuravelmente menor do que a de nossos parentes mais próximos, não só os belicosos chimpanzés como também os mais pacíficos bonobos. Quando mudamos o registro da violência _____ quente para a premeditada, aí é Hobbes quem triunfa. Nossa capacidade de cooperar com aliados para matar aqueles que percebemos como inimigos é quase infinita. Wrangham, numa prosa muito gostosa de ler, destrincha os mecanismos por trás de cada um dos dois tipos de violência e ainda apresenta uma hipótese bastante plausível para o homem ser ao mesmo tempo o mais pacífico e o mais violento dos primatas: a autodomesticação. Retomando ideias de Christopher Boehm, que já tive a oportunidade de expor aqui, Wrangham monta um bom caso em favor da tese de que a maior capacidade de cooperação entre humanos levou _____ uma sociedade que abominava machos-alfa, banindo ou mesmo eliminando aqueles que se mostravam excessivamente dominantes. Não apenas seus genes foram excluídos do pool como os próprios indivíduos passaram a pensar duas vezes antes de agir de forma que parecesse muito egoísta. Nascia assim a moral.
 (Disponível em:https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2019/03/o-paradoxo-da-bondade.shtml)
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima, na ordem em que aparecem no texto.
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85Q373332 | Português, Crase, Operacional Administrativo, FCP, AOCP

Em relação à ocorrência de crase e de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.
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86Q55495 | Português, Crase, CESPE CEBRASPE, 2019

Gastar um pouquinho a mais durante o mês e logo ver sua conta ficar no vermelho. Isso que parecia apenas um problema de adultos ou pais de famílias está também atingindo os mais jovens. Diante desse contexto, é fundamental, segundo vários educadores, que a família ensine a criança, desde pequena, a saber lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos gastos. Uma criança que cresça sem essa formação será um adulto menos consciente e terá grandes chances de se tornar um jovem endividado. Para o jovem que está começando sua vida financeira e profissional, um plano de gastos é útil por excelência, a fim de controlar, de forma equilibrada, o que entra e o que sai. Para isso, é recomendável:
a) anotar todas as despesas que são feitas mensalmente, analisando o resultado de acordo com o que costuma receber;
b) comprar, preferencialmente, à vista;
c) ao receber, estabelecer um dízimo, ou seja, guardar 10% do valor líquido

A partir das idéias e das estruturas presentes no texto, julgue os itens a seguir.

Em "comprar, preferencialmente, à vista;", é obrigatório o sinal indicativo de crase em "à vista", à semelhança do que ocorre com a expressão à prestações.
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87Q374525 | Português, Crase, Analista Administrativo, Secretaria da Administração Penitenciária SP, MSConcursos, 2018

Assinale a alternativa onde o sinal de crase está incorreto.
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88Q232386 | Português, Crase, Promotor de Justiça, MPE MS, MPE MS

Qual frase emprega corretamente a crase:

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89Q373370 | Português, Crase, Analista Ferroviário, EFCJ SP

Em qual oração a crase foi empregada INCORRETAMENTE?
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90Q117581 | Português, Crase, Analista de Promotoria I, MPE SP, IBFC

Texto associado.

Leia abaixo a parte inicial de um conto do famoso escritor argentino Julio Cortázar.


Continuidade dos parques


Havia começado a ler o romance uns dias antes. Abandonou-opor negócios urgentes, voltou a abri-lo quando regressava de trem a fazenda; deixava-se interessar lentamente pela trama,pelo desenho dos personagens. Essa tarde, depois de escrever uma carta a seu procurador e discutir com o capataz uma questão de parceria, voltou ao livro na tranqüilidade do escritório que dava para o parque de carvalhos. Recostado em sua poltrona favorita, de costas para a porta que o teria incomodado como uma irritante possibilidade de intromissões, deixou que sua mão esquerda acariciasse uma e outra vez o veludo verde e se pôs a ler os últimos capítulos. Sua memória retinha sem esforço os nomes e as imagens dos protagonistas; a ilusão romanesca o ganhou quase em seguida. Gozava do prazer quase perverso de ir se afastando linha a linha daquilo que o rodeava, e sentira o mesmo tempo que sua cabeça descansava comodamente no veludo do alto respaldo, que os cigarros continuavam ao alcance da mão, que além dos janelões dançava o ar do entardecer sob os carvalhos. Palavra a palavra, absorvido pelasórdida desunião dos heróis, deixando-se levar pelas imagensque se formavam e adquiriam cor e movimento, foi testemunhado último encontro na cabana do monte.

Ainda com base no texto, assinale abaixo a alternativa que apresenta erro por não trazer o acento indicativo da crase.
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91Q854476 | Português, Crase, Coordenador Censitário, IBGE, FGV, 2020

A frase em que o emprego do acento grave (crase) é justificado por razão diferente dos demais é:
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92Q373959 | Português, Crase, Técnico de Manutenção, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos SP, RBO, 2017

Atenção às frases a seguir:

I. As casas _____ beira-mar são mais caras.

II. Essa carona veio _____ calhar.

III. A agência está _____ caça de novos talentos.

Ocorre a crase em

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93Q702328 | Português, Crase, Aspirante 2a Dia, Escola Naval, Marinha, 2019

Texto associado.
TEXTO
Leia o texto abaixo e responda à questão.
Não, os livros não vão acabar
    Não sei se é a próxima chegada da Amazon ao Brasil ou a profecia maia do fim do mundo, mas o fato é que nunca vi tanta gente preocupada com o fim do livro. São estudantes que me escrevem motivados por pesquisas escolares, organizadores de eventos literários  que me pedem palestras, leitores que manifestam sua apreensão. Em alguns casos, percebo uma espécie perversa de prazer apocalíptico,  mas logo desaponto quem quer ver o mar pegando fogo para comer camarão cozido: é que absolutamente não acredito que o livro vai acabar.
    Tenho escrito reiteradas vezes sobre o assunto; estou, aliás, numa posição bastante confortável para fazê-lo. Gosto igualmente de livros e de tecnologia, e seria a primeira a abraçar meus dois amores reunidos num só objeto; mas embora o Kindle e os vários pads tenham o seu valor como readers, os livros em papel não estão tão próximos da extinção quanto, digamos, o tigre de Sumatra.
    Para começo de conversa, é preciso lembrar que o negócio das editoras não é vender papel, mas sim vender histórias. O papel é apenas o suporte para os seus produtos. Aos poucos, em alguns casos, ele tende a ser mesmo substituído pelos tablets. Não dou vida longa aos livros de referência em papel. Estes funcionam melhor, e podem ser mais facilmente atualizados, em forma eletrônica. O caso clássico é o da Enciclopédia Britannica, cujos editores anunciaram, no começo do ano, que a edição corrente, de 2010, seria a última impressa, marcando o fim de 244 anos de uma bela - e volumosa - história em papel.
    Embora quase todos os conjuntos de folhas impressas reunidos entre duas capas recebam o mesmo nome de livro, nem todos exercem a mesma função. Há livros e livros. Um manual técnico é um animal completamente diferente de um romance; um livro escolar não guarda nenhuma semelhança com um livro de arte; uma antologia poética e um guia de viagem são produtos que só têm em comum o fato de serem vendidos no mesmo lugar.
    Há livros que só funcionam em papel. É o caso dos livros que os povos angloparlantes denominam coffee table books, “livros de mesinha de centro” - aqueles livrões bonitos, em formato grande, cheios de ilustrações e muito incômodos de ler no colo, impossíveis de levar para a cama. Estes são objetos que se destacam pelo tamanho, pela qualidade de impressão, pela vista que fazem. Quem quer ver um livro desses num tablet? Quem quer presentear um desses em e-formato?
    Há também os grandes clássicos, os romances que todos amamos e queremos ter ao alcance da mão. Esses são aqueles livros que, em geral, lemos pela primeira vez em formato de bolso, mas aos quais nos apegamos tanto que, não raro, acabamos comprando uma segunda edição, mais bonita, para nos fazer companhia pelo resto da vida.
Isso explica as lindas edições que a Zahar, por exemplo, tem feito de obras que já encantaram várias gerações, como “Peter Pan”, “Os três mosqueteiros" ou “Vinte mil léguas submarinas”: livros lindos de se ver e de se pegar, cujo esmero físico complementa a edição caprichada. Ganhar de presente um livro desses é uma alegria que não se tem com um vale para uma compra eletrônica. Fica a dica, aliás, já que o Natal vem aí.
    Há prazeres e sensações que só tem com o papel. Gosto de perceber o tamanho de um livro à primeira vista. Um tablet pode me informar quantas páginas um volume tem, mas essa informação é abstrata. Saber que um livro tem 500 páginas ou ver que um livro tem 500 páginas são coisas diferentes. Gosto também de folhear um livro e de fazer uma espécie de leitura em diagonal antes de me decidir pela compra. Isso é impossível de fazer com ebooks.
    Sem falar, é claro, do cheiro inigualável dos livros em papel.
RÓNAI, Cora. Jornal O Globo, Economia, 12.11.2012
Em “Gosto de perceber o tamanho de um livro à primeira vista.", o acento indicativo de crase foi utilizado corretamente. Assinale a opção em que isso também ocorre.
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94Q249538 | Português, Crase, Técnico de Laboratório, MAPA, CONSULPLAN

Texto associado.

Texto para responder às questões de 01 a 07.

E se o Brasil ainda fosse uma monarquia?

Dom Luiz de Orleans e Bragança estrelaria os desfiles de Sete de Setembro, data que teria muito mais pompa, já que não haveria o Quinze de Novembro para rivalizar como dia mais importante da nação. E, sem a Proclamação da República em 1889, o governo Getúlio, a ditadura militar e a redemocratização do País, as seis constituições que tivemos em cem anos não existiriam ou seriam diferentes. Nosso rei de hoje, então, seguraria as rédeas do governo com o Poder Moderador, herança da Constituição de 1824 que o coloca acima dos três poderes. "Se um partido fosse contra o que o rei queria, ele colocava a oposição no lugar", diz Eduardo Afonso, professor de história da Unesp. A capital seria Brasília do mesmo jeito, por se tratar de um plano da monarquia. Em 1823, o patriarca da independência, José Bonifácio de Andrada e Silva, apresentou o projeto de levar a capital ao Centro-Oeste, distante de ataques de corsários no litoral. E seria nessa região que o governo teria seu maior apoio. Os produtores de soja e outros grãos seriam a base da política imperial, assim como os cafeicultores foram no século 19. "O império nunca formulou uma política econômica, só seguiu o projeto de uma colônia que sobrevive de seu reservatório", explica Estevão Martins, professor de história da UnB. Assim, agricultura, mineração e petróleo seriam ainda mais importantes para a economia do que são hoje. Nos anos 60, para combater a "ameaça comunista" dos movimentos da época, o imperador D. Pedro Henrique diminuiria o poder do Parlamento. Nessa ditadura, a MPB faria barulho com letras cheias de metáforas contra o império, driblando a censura. Essa não seria a única ameaça, já que houve um racha na linhagem real em 1908, quando D. Pedro de Alcântara renunciou ao direito dinástico ao se casar com uma reles condessa (e não uma princesa), passando a coroa ao irmão Luis Maria. A situação não ficou tensa porque, bem, já não havia um trono a disputar. Mas, se ainda fôssemos um reino, as relações familiares ficariam ruins. Os descendentes de D. Luis Maria, do chamado ramo de Vassouras, teriam de lidar com a oposição dos primos do ramo de Petrópolis. Isso ficaria claro em 2013. Durante as manifestações de junho, D. Luiz (neto de Luis Maria) recomendou a seus seguidores que não fossem às ruas, temendo "envolvimento em atos de anarquismo". Se fosse rei, a declaração o deixaria no alvo dos protestos. E o nome do liberal D. João, do ramo de Petrópolis, ganharia força. Empresário, fotógrafo e surfista, ele defende as monarquias parlamentaristas e representaria um sopro de mudança – pelo menos até que a república fosse declarada.

(Nathan Fernandes. Disponível em: http://super.abril.com.br/historia/se-brasil-ainda...5.shtml.)

As frases das seguintes alternativas foram extraídas do texto e alteradas. Assinale aquela que apresenta problema no que tange à regência e/ou uso do acento indicador de crase.

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95Q390471 | Português, Crase, Caderno 1, UFMG, UFMG

Assinale o exemplo de crase facultativa

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96Q669471 | Português, Crase, Guarda Municipal, Prefeitura de Vinhedo SP, IBFC, 2020

Texto associado.

Texto I

    Naquele tempo o mundo era ruim. Mas depois se consertara, para bem dizer as coisas ruins não tinham existido. No jirau da cozinha arrumavam-se mantas de carne-seca e pedaços de toicinho. A sede não atormentava as pessoas, e à tarde, aberta a porteira, o gado miúdo corria para o bebedouro. Ossos e seixos transformavam-se às vezes nos entes que povoavam as moitas, o morro, a serra distante e os bancos de macambira.

    Como não sabia falar direito, o menino balbuciava expressões complicadas, repetia as sílabas, imitava os berros dos animais, o barulho do vento, o som dos galhos que rangiam na catinga, roçando-se. Agora tinha tido a ideia de aprender uma palavra, com certeza importante porque figurava na conversa de sinha Terta. Ia decorá-la e transmiti-la ao irmão e à cachorra. Baleia permaneceria indiferente, mas o irmão se admiraria, invejoso.

    - Inferno, inferno.

    Não acreditava que um nome tão bonito servisse para designar coisa ruim. E resolvera discutir com sinha Vitória. Se ela houvesse dito que tinha ido ao inferno, bem. Sinha Vitória impunha-se, autoridade visível e poderosa. Se houvesse feito menção de qualquer autoridade invisível e mais poderosa, muito bem. Mas tentara convencê-lo dando-lhe um cocorote, e isto lhe parecia absurdo. Achava as pancadas naturais quando as pessoas grandes se zangavam, pensava até que a zanga delas era a causa única dos cascudos e puxavantes de orelhas. Esta convicção tornava-o desconfiado, fazia-o observar os pais antes de se dirigir a eles. Animara-se a interrogar sinha Vitória porque ela estava bem-disposta. Explicou isto à cachorrinha com abundância de gritos e gestos.


(RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2009, p. 59-60) 



Ao observar o emprego do acento indicativo de crase em “Explicou isto à cachorrinha com abundância de gritos e gestos.” (4º§), nota-se adequação ao que prescreve a gramática quanto ao uso desse acento. Assinale a alternativa em que, ao substituir-se “cachorrinha” por outro complemento, provoca-se um erro no emprego do acento grave.
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97Q684124 | Português, Crase, Secretário de Escola, Prefeitura de Sapucaia do Sul RS, FUNDATEC, 2019

Texto associado.
TEXTO I                                Eu amo os meus defeitos. E você? Deveria... 
                                                                                                                                               Mônica Salgado
01     A questão que se coloca neste texto é: somos programados para querer tudo. Sem isso ou
02 aquilo. É isso e aquilo. Com roupas de grife, conta bancária polpuda, férias descoladas, coach,
03 masterclass com o Karnal, amigos fiéis e divertidos, um propósito profissional e muita meditação.
04     Ah, e a regra é clara: não postou, não aconteceu. Viver para dentro não tem a menor graça, não
05 dá likes nem gera engajamento. Fomos da sociedade do ser ___ sociedade do ter. Chegamos
06 agora ___ sociedade do parecer. Só aparece o que parece ser bom. Só parece ser bom o que
07 aparece.
08     Num mundo de culto excessivo ___ positividade superficial das redes sociais; de ode ___
09 gratidão suprema (pedir? Nunca! Afinal, já temos tanto); num planeta onde a grama verde do
10 vizinho é vista através de olhos míopes com óculos cor de rosa, felicidade, fama e sucesso
11 parecem prêmios certeiros de uma existência robótico-ensaiada. Se você não chegou lá, não
12 agradeceu o suficiente. Não meditou como poderia. Ou não leu a autoajuda best-seller da vez.
13 Sentiu raiva, inveja, cobiçou algo de alguém. Logo, não merece ser agraciado com a plenitude
14 que só abençoa os perfeitinhos bem-intencionados e politicamente corretos que habitam o
15 mundo digital.
16     Basicamente, se eu não realizo o que desejo num mundo que anuncia tudo ser possível, é
17 como se a deficiência fosse minha. Certo? NÃO!!! Não há nada mais humano do que a falta, a
18 falha, a deficiência, a fraqueza, a síndrome de impostor, a sombra, o lado B. Por que, então,
19 pega tão mal admitir que sentimos isso tudo?
20     E tudo bem não estar sempre bem – ainda que você pareça a única. Minha alma é
21 bifurcada. Tem sombra e tem luz. Kharma e dharma. Não sou caricatura de Instagram: sou real.
22     Me deixem, portanto, na minha sombrinha ocasional em paz. Me deixem lamber as feridas que,
23 numa boa, só eu sei que tenho. Com licença: deixem-me xingar, me lamentar, autodepreciar,
24 chorar... Valorizo minhas bênçãos, mas reverencio minhas fraquezas também. Graças a esse
25 combo, eu sou eu.
26     Que saibamos, eu e você, aceitar, acolher e amar isso em nós. Isso é, afinal, ser humano!
                                                    Excerto adaptado. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/
Considerando o emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 05, 06 e 08 (duas ocorrências):
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98Q374149 | Português, Crase, Técnico em Elétrica I, ITAIPU Binacional, NC UFPR, 2017

Considere o trecho abaixo:

____ voltas com novas denúncias, a polícia reabriu ____ investigações e ouviu novas testemunhas. Com os novos depoimentos prestados ____ polícia, foi possível relacionar os furtos ____ um dos moradores do condomínio.

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima.

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99Q698061 | Português, Crase, Asssistente de Procuradoria, PGE PE, CESPE CEBRASPE, 2019

Texto associado.
1                 Passávamos férias na fazenda da Jureia, que ficava na
região de lindas propriedades cafeeiras. Íamos de automóvel
até Barra do Piraí, onde pegávamos um carro de boi.
Lembro-me do aboio do condutor, a pé, ao lado dos animais,
com uma vara: “Xô, Marinheiro! Vâmu, Teimoso!”. Tenho
ótimas recordações de lá e uma foto da qual gosto muito, da
7 minha infância, às gargalhadas, vestindo um macacão que
minha própria mãe costurava, com bastante capricho. Ela fazia
um para cada dia da semana, assim, eu podia me esbaldar e me
10 sujar à vontade, porque sempre teria um macacão limpo para
usar no dia seguinte.
Jô Soares. O livro de Jô: uma autobiografia
desautorizada. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
Com relação aos aspectos linguísticos desse texto, julgue o item a seguir. 
A retirada do sinal indicativo de crase em “às gargalhadas” (l.7) preservaria os sentidos e a correção gramatical do texto
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100Q202459 | Português, Crase, Escrivão de Polícia Civil, Polícia Civil SP, VUNESP

Texto associado.

Leia o texto para responder às questões de números 18 a 30.

Sob ordens da chefia


Ah, os chefes! Chefões, chefinhos, mestres, gerentes, diretores, quantos ao longo da vida, não? Muitos passam em brancas nuvens, perdem-se em suas próprias e pequenas histórias. Mas há outros cujas marcas acabam ficando bem nítidas na memória: são aqueles donos de qualidades incomuns. Por exemplo, o meu primeiro chefe, lá no finalzinho dos anos 50: cinco para as oito da noite, e eu começava a ficar aflito, pois o locutor do horário ainda não havia aparecido. A rádio da pequena cidade do interior, que funcionava em três horários, precisava abrir às oito e como fazer? Bem, o fato é que eu era o técnico de som do horário, precisava "passar" a transmissão lá para a câmara, e o locutor não chegava para os textos de abertura, publicidade, chamadas. Meu chefe, de lá, tomou a iniciativa: – Ei rapaz, deixe ligado o microfone, largue isso aí, vá pro estúdio e ponha a rádio no ar. Vamos lá, firme, coragem! – foi a minha primeira experiência: fiz tudo como mandava e ele pôde, assim, transmitir tudo sem problemas. No dia seguinte, muita apreensão logo de manhã, aguardando o homem. Será que tinha alguma crítica? Mas eis que ele chega, simpático e sorridente como sempre, e me abraça. – Muito bem! Você está aprovado. Quer começar amanhã na locução? Alguns meses antes do seu falecimento, reencontrei-o num lançamento de livro: era o mesmo de cinquenta e tantos anos atrás: magrinho, calva luzidia, falante, sempre cheio de planos para o futuro. E o chefe das pestanas brancas, anos depois: estremecíamos quando ele nos chamava para qualquer coisa, fazendo-nos entrar na sua sala imensa, já suando frio e atentos às suas finas e cortantes palavras. Olhar frio, imperturbável, postura ereta, ágil, sempre trajando ternos impecáveis. Suas atitudes? Dinâmicas, surpreendentes. Uma vez, precisando de algumas instruções, perguntei a sua secretária se poderia "entrar". – Não vai dar. – Respondeu-me ela. – Está ocupadíssimo, em reunião. Mas volte aqui um pouco mais tarde. Vamos ver! Voltei uns cinquenta minutos depois, cauteloso, e quase não acreditei no que ouvi: – Sinto muito, o chefe está viajando para a Alemanha. Era bem diferente daquele outro da mesma empresa, descontraído, amigão de todos: não era somente um chefe, era um líder, bem conhecido entre os revendedores. Todos sentíamos prazer em trabalhar com ele, e para ele. Até quando o serviço resultava numa sonora bronca – sempre justificada, é claro. Jeitão simples, de fino humor, tratava tudo com o tempero da sua criatividade nata. "Punha para frente" até quem precisava demitir: intercedia lá fora em seu favor, o que víamos com nossos próprios olhos. Não chamava ninguém do seu pessoal a toda hora, a não ser que o assunto fosse sério mesmo: se tinha algo a tratar no dia a dia, chegava pessoalmente, numa boa, às vezes até sentava numa de nossas mesas para expor o assunto. Aliás, era o único chefe que se lembrava de me dar um abraço e dizer "parabéns" no dia do meu aniversário.

(Gustavo Mazzola, Correio Popular, 04.09.2013, http://zip.net/brl0k3. Adaptado)

A passagem que permanece correta após o acréscimo do acento indicativo de crase, por seu uso ser facultativo no contexto, é:

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