Questões de Concursos Cultura e Sociedade

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31Q1034340 | Sociologia, Cultura e Sociedade, Professor de Sociologia, SEEC RN, FGV, 2025

Leia o trecho a seguir.

A ideia de uma “Sociedade de Consumo” vai além da ideia trivial de que todos os membros dessa sociedade consomem, uma vez que todos os seres humanos e todas as criaturas vivas consomem e sempre consumiram. Acreditamos que a análise do consumo como uma atividade social e cultural possibilitará uma melhor compreensão dos novos discursos e propostas advindas do pensamento ambientalista internacional, a partir da percepção da questão ambiental como um problema relativo aos estilos de vida e consumo. Deve-se destacar que a Sociedade de Consumo, como uma ideologia e utopia pautada na abundância, adquiriu um status de natural, universal e eterna, mas foi na verdade construída e instituída em oposição a outras ideologias, utopias pautadas na suficiência, que precisaram ser neutralizadas para permitir sua emergência. O consumo se converteu na arena onde a cultura é motivo de disputas e remodelações. Assim, decisões como o que comprar, quanto gastar, quanto economizar etc. são decisões baseadas em juízos morais e tanto geram quanto expressam aquilo que conhecemos como cultura, no seu sentido mais geral.

Adaptado de: PORTILHO, Fátima. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. São Paulo: Cortez, 2005, p. 68-74.

Com base na leitura do trecho, assinale a afirmativa que descreve corretamente a interpretação da autora sobre a sociedade do consumo.
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32Q1034326 | Sociologia, Cultura e Sociedade, Professor de Sociologia, SEEC RN, FGV, 2025

Leia o trecho a seguir.

O espaço também é tratado como um fato da natureza, “naturalizado” através da atribuição de sentidos cotidianos comuns. Sob certos aspectos, mais complexo do que o tempo – tem direção, área, forma, padrão e volumo como principais atributos, bem como distância – o espaço é tratado tipicamente como um atributo objetivo das coisas que pode ser medido e, portanto, apreendido. Reconhecemos que a nossa experiência subjetiva pode nos levar a domínios de percepção, de imaginação, de ficção e de fantasia que produzem espaços e mapas mentais como miragens da coisa supostamente “real”. Sob a superfície de ideias do senso comum e aparentemente “naturais” acerca do tempo e do espaço, ocultam-se territórios de ambiguidade, de contradição e de luta. Os conflitos surgem não apenas de apreciações subjetivas admitidamente diversas, mas porque diferentes qualidades materiais objetivas do tempo e do espaço são consideradas relevantes para a vida social em diferentes situações. Importantes batalhas também ocorrem nos domínios da teoria, bem como da prática, científica, social e estética. O modo como representamos o espaço e o tempo na teoria importa, visto afetar a maneira como nós e os outros interpretamos e depois agimos com relação ao mundo.

Adaptado de: HARVEY, David. A condição pós-moderna. Uma pesquisa sobre as Origens da Mudança Cultural. São Paulo: Edições Loyola, 1992, pp. 188 – 190.

Com base na leitura do trecho, é correto afirmar que o autor
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33Q1016816 | Sociologia, Cultura e Sociedade, Pesquisador Área Ciências Agrárias Subárea Sistemas Agrícolas Tradicionais SATs, EMBRAPA, CESPE CEBRASPE, 2025

Os sistemas agrícolas tradicionais (SATs) podem ser definidos como um conjunto de saberes, mitos, formas de organização social, práticas, produtos, técnicas/artefatos e outras manifestações que compõem sistemas culturais manejados por povos e comunidades tradicionais. A respeito desse assunto e dos múltiplos aspectos a ele relacionado, julgue o seguinte item.

A Feira da Mandioca de Imbituba (Associação Comunitária Rural de Imbituba — ACORDI) tem como propósito dar visibilidade à produção de farinha de mandioca dos agricultores e pescadores tradicionais dos areais da ribanceira, grupo social que se mantém no território ao longo das gerações, cujo manejo envolve principalmente cultivo de mandioca, extrativismo vegetal (butiá) e pesca artesanal.

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34Q1034335 | Sociologia, Cultura e Sociedade, Professor de Sociologia, SEEC RN, FGV, 2025

A história de vida é uma daquelas noções do senso comum que entram de contrabando no universo acadêmico; primeiro, sem tambor nem trompete, pelos etnólogos; depois, mais recentemente, e não sem estrondo, entre os sociólogos. Falar de história de vida é pressupor pelo menos, e isto não é pouco, que a vida é uma história e uma vida é inseparavelmente o conjunto de acontecimentos de uma existência individual concebida como uma história e o relato desta história. O mundo social, que tende a identificar a normalidade com a identidade, entendida como constância de si mesmo de um ser responsável, ou seja, previsível ou, no mínimo, inteligível, à maneira de uma história bem construída, dispõe de todos os tipos de instituições de totalização e de unificação do eu.
Os acontecimentos biográficos são definidos como muitos posicionamentos e deslocamentos no espaço social, ou seja, mais precisamente, nos diferentes estados sucessivos da estrutura de distribuição das diferentes espécies de capital envolvidas em dado campo

Adaptado de: BOURDIEU, Pierre. L’illusion biographique. In: Actes de la recherche en sciences sociales. Vol. 62-63, 1986.

Com base na leitura do trecho, é correto afirmar que, segundo o autor, o sociólogo, ao estudar biografias, deve
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35Q1055072 | Sociologia, Cultura e Sociedade, Ciências Sociais, MPE PA, CONSULPLAN, 2019

As representações coletivas, uma das expressões do fato social, compreendem os modos “como a sociedade vê a si mesma e ao mundo que a rodeia”. Dessa forma, são considerados exemplos de representações coletivas, EXCETO:
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36Q1055075 | Sociologia, Cultura e Sociedade, Ciências Sociais, MPE PA, CONSULPLAN, 2019

A passagem da modernidade para a pós-modernidade vem sendo intensamente estudada; muitos autores se destacam nesses estudos como Zygmund Bauman, David Harvey, Castells, dentre outros. Com base nos conhecimentos sobre o tema, analise as afirmativas a seguir.
I. Ordem, progresso, verdade, razão, objetividade, emancipação universal e sistemas únicos de leitura da realidade são características da modernidade. II. Teorias universalistas, fundamentos definitivos de explicação, fronteiras, barreiras, longo prazo, hierarquia, instituições sólidas, poder central, claras distinções entre público e privado são características da pós-modernidade. III. Globalização, comunicações eletrônicas, mobilidade, flexibilidade, fluidez, relativização, pequenos relatos, fragmentação, rupturas de fronteiras e barreiras, fusões e curto prazo são características da pós-modernidade. IV. Imediatismo, descentralização e extraterritorialidade do poder, imprevisibilidade e consumo são características da modernidade.
Estão corretas as afirmativas
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