A Hanseníase é uma doença crônica, transmissível, tem preferência pela pele e nervos periféricos, podendo cursar com surtos reacionais intercorrentes, o que lhe confere alto poder de causar incapacidades e deformidades físicas, principais responsáveis pelo estigma e discriminação às pessoas. A transmissão se dá de uma pessoa doente sem tratamento, para outra, após um contato próximo e prolongado. A doença tem cura e o tratamento é gratuito e ofertado pelo SUS em unidade de saúde do país. Conforme o guia de vigilância epidemiológica do ministério da saúde, assinale a alternativa INCORRETA em relação a Hanseníase:
✂️ a) O diagnóstico é essencialmente clínico e epidemiológico, realizado por meio da análise da história e condições de vida do paciente, além do exame dermatoneurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas. ✂️ b) Hanseníase Tuberculoide é a forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos ou evolui para as formas polarizadas em cerca de 25% dos casos, o que pode ocorrer no prazo de 3 a 5 anos. ✂️ c) Na hanseníase dimorfa, as lesões tornam-se avermelhadas e os nervos, inflamados e doloridos. ✂️ d) É imprescindível avaliar a integridade da função neural e o grau de incapacidade física no momento do diagnóstico, na ocorrência de estados reacionais e na alta por cura (término da PQT). ✂️ e) A baciloscopia de pele (esfregaço intradérmico), quando disponível, deve ser utilizada como exame complementar para a classificação dos casos em paucibacilares (PB) ou multibacilares – (MB).