Verônica é secretária de atendimento aos alunos em uma
escola municipal. Em uma manhã, ela presenciou uma
situação de agressão entre duas crianças e, rapidamente, saiu de sua sala e interveio na situação, separando
os alunos envolvidos. Decidiu, então, conversar com um
deles, que parecia mais exaltado. Joana, professora da
turma a que pertenciam os alunos, abordou Verônica, explicando que ela fez bem em separar as crianças, mas
que não deveria ter ficado conversando com uma delas.
Joana explicou: “a responsabilidade formativa das crianças é da equipe pedagógica, que tem esse preparo”.
Considerando o que argumentam Libâneo, Oliveira e
Toschi (2003), a atitude de Joana é
a) equivocada, pois todas as pessoas que atuam na organização escolar desempenham papéis educativos
nos contextos de interação social dentro da escola.
b) acertada, pois intervenções como a de Verônica escapam ao planejamento pedagógico e podem comprometer o trabalho de longo prazo desenvolvido
pelos professores.
c) equivocada, pois a separação das crianças deveria
ter sido feita pelos monitores, preparados para lidar
com situações de conflito como a presenciada por
Verônica.
d) equivocada, pois a interrupção de conflitos físicos é
responsabilidade de todos, mas a resolução dessas
brigas fica a cargo da diretoria ou da coordenação
escolar, e não dos professores.
e) acertada, pois a bronca de um adulto que não seja o
professor da criança em contexto escolar é considerada situação de violência, tipificada no Estatuto da
Criança e do Adolescente.