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Questões de Concursos Escolas Literárias

Resolva questões de Escolas Literárias comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


181Q938605 | Literatura, Escolas Literárias, PPL, ENEM, INEP

Vei, a Sol

Ora o pássaro careceu de fazer necessidade, fez e o herói ficou escorrendo sujeira de urubu. Já era de madrugadinha e o tempo estava inteiramente frio. Macunaíma acordou tremendo, todo lambuzado. Assim mesmo examinou bem a pedra mirim da ilhota para vê si não havia alguma cova com dinheiro enterrado. Não havia não. Nem a correntinha encantada de prata que indica pro escolhido, tesouro de holandês. Havia só as formigas jaquitaguas ruivinhas.

Então passou Caiuanogue, a estrela da manhã. Macunaíma já meio enjoado de tanto viver pediu pra ela que o carregasse pro céu.

Caiuanogue foi se chegando porém o herói fedia muito.

— Vá tomar banho! — ela fez. E foi-se embora.

Assim nasceu a expressão "Vá tomar banho" que os brasileiros empregam se referindo a certos imigrantes europeus.

ANDRADE, M. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. Rio de Janeiro: Agir, 2008.

O fragmento de texto faz parte do capítulo VII, intitulado "Vei, a Sol", do livro Macunaíma, de Mário de Andrade, pertencente à primeira fase do Modernismo brasileiro. Considerando a linguagem empregada pelo narrador, é possível identificar

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182Q946339 | Literatura, Escolas Literárias, Econômica e Administração, UFJF, COPESE UFJF, 2018

Texto associado.

TEXTO 5:

“A inconstância dos bens do mundo”, de Gregório de Matos


Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,

Depois da Luz se segue a noite escura,

Em tristes sombras morre a formosura,

Em contínuas tristezas a alegria.


Porém, se acaba o Sol, por que nascia?

Se formosa a Luz é, por que não dura?

Como a beleza assim se transfigura?

Como o gosto da pena assim se fia?


Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,

Na formosura não se dê constância,

E na alegria sinta-se tristeza.


Começa o mundo enfim pela ignorância,

E tem qualquer dos bens por natureza

A firmeza somente na inconstância.

(MATOS, Gregório de. Poesias selecionadas. São Paulo: FTD, 1998. p. 60.)

A leitura do soneto de Tomás Antônio Gonzaga, o Texto 4, apresenta o amor como tema. São atributos deste amor:
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183Q949982 | Literatura, Escolas Literárias, Terceira Etapa, UNICENTRO, UNICENTRO, 2017

Analise as proposições a seguir acerca das obras indicadas, e assinale a alternativa incorreta.
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184Q948716 | Literatura, Escolas Literárias, Vestibular, CÁSPER LÍBERO, CÁSPER LÍBERO, 2017

Sobre Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues, é correto afirmar:
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185Q947257 | Literatura, Escolas Literárias, Medicina, UEG, UEG, 2018

O que a alternância de elementos visuais verticais, cujo formato lembra bumerangues, confere à pintura apresentada?
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186Q899643 | Literatura, Escolas Literárias, PSS, Prefeitura de São Miguel do Oeste SC, AMEOSC, 2024

No final do século XIX, o cenário literário brasileiro experimentou a ascensão de um movimento que reagiu ao subjetivismo e à emotividade do Romantismo, promovendo uma abordagem mais técnica e objetiva na poesia. Esse movimento valorizava a forma rígida, a precisão do vocabulário e a busca pela perfeição estética, muitas vezes explorando temas clássicos e mitológicos. Esse estilo literário se caracterizou pela ênfase na impessoalidade e na forma sobre o conteúdo emocional. Qual é o nome desse movimento literário que se destacou por sua postura crítica em relação ao Romantismo e suas práticas estéticas?
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187Q948032 | Literatura, Escolas Literárias, Administração e Economia, INSPER, VUNESP, 2018

Texto associado.

Leia os textos para responder à questão.


Texto I

Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil.
– Dessa vez, disse ele, vais para Europa; vais cursar uma universidade, provavelmente Coimbra; quero-te para homem sério e não para arruador e gatuno. E como eu fizesse um gesto de espanto: — Gatuno, sim senhor; não é outra cousa um filho que me faz isto...

(Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)


Texto II

Ela deixou um bilhete, dizendo que ia sair fora
Levou meu coração, alguns CDs e o meu livro mais da hora
Mas eu não sei qual a razão, não entendi por que ela foi embora E eu fiquei pensando em como foi e qual vai ser agora


É que pena, pra mim tava tão bom aqui
Com a nega mais teimosa e a mais linda que eu já vi
Dividindo o edredom e o filminho na TV
Chocolate quente e meus olhar era só pro cê
Mas cê não quis, eu era mó feliz e nem sabia
Beijinho de caramelo que recheava meus dia


(Luccas Carlos, Bilhete 2.0 [fragmento]. Em: https://www.letras.mus.br)

No poema, o uso reiterado das aspas tem a intenção de
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188Q951445 | Literatura, Escolas Literárias, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2018

Texto associado.

Para responder à questão, leia o trecho do livro Casa-grande e senzala, de Gilberto Freyre.


Mas a casa-grande patriarcal não foi apenas fortaleza, capela, escola, oficina, santa casa, harém, convento de moças, hospedaria. Desempenhou outra função importante na economia brasileira: foi também banco. Dentro das suas grossas paredes, debaixo dos tijolos ou mosaicos, no chão, enterrava-se dinheiro, guardavam-se joias, ouro, valores. Às vezes guardavam-se joias nas capelas, enfeitando os santos. Daí Nossas Senhoras sobrecarregadas à baiana de teteias, balangandãs, corações, cavalinhos, cachorrinhos e correntes de ouro. Os ladrões, naqueles tempos piedosos, raramente ousavam entrar nas capelas e roubar os santos. É verdade que um roubou o esplendor e outras joias de São Benedito; mas sob o pretexto, ponderável para a época, de que “negro não devia ter luxo”. Com efeito, chegou a proibir-se, nos tempos coloniais, o uso de “ornatos de algum luxo” pelos negros.

Por segurança e precaução contra os corsários, contra os excessos demagógicos, contra as tendências comunistas dos indígenas e dos africanos, os grandes proprietários, nos seus zelos exagerados de privativismo, enterraram dentro de casa as joias e o ouro do mesmo modo que os mortos queridos. Os dois fortes motivos das casas-grandes acabarem sempre mal-assombradas com cadeiras de balanço se balançando sozinhas sobre tijolos soltos que de manhã ninguém encontra; com barulho de pratos e copos batendo de noite nos aparadores; com almas de senhores de engenho aparecendo aos parentes ou mesmo estranhos pedindo padres-nossos, ave-marias, gemendo lamentações, indicando lugares com botijas de dinheiro. Às vezes dinheiro dos outros, de que os senhores ilicitamente se haviam apoderado. Dinheiro que compadres, viúvas e até escravos lhes tinham entregue para guardar. Sucedeu muita dessa gente ficar sem os seus valores e acabar na miséria devido à esperteza ou à morte súbita do depositário. Houve senhores sem escrúpulos que, aceitando valores para guardar, fingiram-se depois de estranhos e desentendidos: “Você está maluco? Deu-me lá alguma cousa para guardar?”

Muito dinheiro enterrado sumiu-se misteriosamente. Joaquim Nabuco, criado por sua madrinha na casa-grande de Maçangana, morreu sem saber que destino tomara a ourama para ele reunida pela boa senhora; e provavelmente enterrada em algum desvão de parede. […] Em várias casas-grandes da Bahia, de Olinda, de Pernambuco se têm encontrado, em demolições ou escavações, botijas de dinheiro. Na que foi dos Pires d’Ávila ou Pires de Carvalho, na Bahia, achou-se, num recanto de parede, “verdadeira fortuna em moedas de ouro”. Noutras casas-grandes só se têm desencavado do chão ossos de escravos, justiçados pelos senhores e mandados enterrar no quintal, ou dentro de casa, à revelia das autoridades. Conta-se que o visconde de Suaçuna, na sua casa-grande de Pombal, mandou enterrar no jardim mais de um negro supliciado por ordem de sua justiça patriarcal. Não é de admirar. Eram senhores, os das casas-grandes, que mandavam matar os próprios filhos. Um desses patriarcas, Pedro Vieira, já avô, por descobrir que o filho mantinha relações com a mucama de sua predileção, mandou matá-lo pelo irmão mais velho.

(In: Silviano Santiago (coord.). Intérpretes do Brasil, 2000.)

“Noutras casas-grandes só se têm desencavado do chão ossos de escravos, justiçados pelos senhores e mandados enterrar no quintal, ou dentro de casa, à revelia das autoridades.” (3º parágrafo)
Conclui-se da leitura desse trecho que, em relação às autoridades, os senhores de engenho assumiam um comportamento
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189Q946938 | Literatura, Escolas Literárias, Primeiro Dia, UFUMG, UFU MG, 2019

O romance Terra Sonâmbula, de Mia Couto, é uma das mais importantes obras da literatura moçambicana após a independência do país. Sobre a elaboração dessa trama narrativa, assinale a alternativa INCORRETA.
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190Q944639 | Literatura, Escolas Literárias, PROVA II, URCA, CEV URCA, 2022

(URCA/2022.2) João Cabral de Melo Neto, Cecília Meirelles e Manoel de Barros são, respectivamente, autores de:
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191Q939080 | Literatura, Escolas Literárias, PPL, ENEM, INEP

O rio que fazia uma volta atrás de nossa casa era a imagem

de um vidro mole que fazia uma volta atrás de casa.

Passou um homem depois e disse: Essa volta que o rio faz

por trás de sua casa se chama enseada.

Não era mais a imagem de uma cobra de vidro que fazia

uma volta atrás da casa.

Era uma enseada.

Acho que o nome empobreceu a imagem.

BARROS, M. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro: Record, 2001.

Manoel de Barros desenvolve uma poética singular, marcada por “narrativas alegóricas”, que transparecem nas imagens construídas ao longo do texto. No poema, essa característica aparece representada pelo uso do recurso de

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192Q680064 | Literatura, Escolas Literárias, Técnico Subsequente, IFPE, IF PE, 2019

O Modernismo brasileiro costuma ser dividido em três fases: a Geração de 22, a de 30 e a de 45. Essas Gerações têm como um de seus representantes, respectivamente,
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193Q911515 | Literatura, Escolas Literárias, Língua Portuguesa, Prefeitura de Alhandra PB, EDUCA, 2024

O romance histórico faz parte da produção literária brasileira em que temas heroicos embasam suas narrativas e personagens, enfatizando valores éticos e morais.
Dentre as referências dessa produção, temos como exemplo:
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194Q950243 | Literatura, Escolas Literárias, Vestibular, UNIVESP, VUNESP, 2018

Texto associado.
Leia o trecho de Dom Casmurro, de Machado de Assis, para responder a questão.

Ezequiel, quando começou o capítulo anterior, não era ainda gerado; quando acabou era cristão e católico. Este outro é destinado a fazer chegar o meu Ezequiel aos cinco anos, um rapagão bonito, com os seus olhos claros, já inquietos, como se quisessem namorar todas as moças da vizinhança, ou quase todas.
Agora, se considerares que ele foi único, que nenhum outro veio, certo nem incerto, morto nem vivo, um só e único, imaginarás os cuidados que nos deu, os sonos que nos tirou, e que sustos nos meteram as crises dos dentes e outras, a menor febrícula, toda a existência comum das crianças. A tudo acudíamos, segundo cumpria e urgia, cousa que não era necessário dizer, mas há leitores tão obtusos, que nada entendem, se lhes não relata tudo e o resto. Vamos ao resto. (Dom Casmurro. São Paulo, Globo, 1997)
Em Dom Casmurro, Bentinho é o narrador que
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195Q680208 | Literatura, Escolas Literárias, Literatura e Inglês, UFRGS, UFRGS, 2019

Instrução: A questão refere-se a obra Bagagem, de Adélia Prado.


Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sabre poemas da obra.

( ) "Com licença poética" apresenta intertextualidade com a obra de Carlos Drummond de Andrade.

( ) "Sedução" trata do homem amado, prometido para o casamento.

( ) "Antes do nome" caracteriza-se como reflexão sobre o fazer poético.

( ) "Pascoa" caracteriza a velhice.

A sequencia correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, e

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196Q680209 | Literatura, Escolas Literárias, Literatura e Inglês, UFRGS, UFRGS, 2019

Instrução: A questão refere-se a obra Feliz ano velho, de Marcelo Rubens Paiva.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre a obra.
( ) O romance parte da mem6ria individual do protagonista e abrange a mem6ria coletiva, referente a acontecimentos da hist6ria brasileira. ( ) Os fatos narrados no romance não estabelecem relação com o contexto social brasileiro, visto que o narrador detém-se basicamente na recordação de aspectos do acidente que o deixara tetraplégico. ( ) O romance da voz a cultura de uma geração, nascida nos anos 1960, crescida nos anos 1970 e que chega, na década de 1980, em busca de novas alternativas políticas e culturais. ( ) O romance configura-se como realização artística de caráter subjetivo que não se presta a reflexão sabre o passado hist6rico.
A sequencia correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, e
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197Q680978 | Literatura, Escolas Literárias, Física Espanhol e Literatura, UFRGS, UFRGS

Assinale a alternativa correta sobre O amor de Pedro por João, de Tabajara Ruas.
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198Q910159 | Literatura, Escolas Literárias, Professor de Educação Física, Prefeitura de Mucajaí RR, NTCS, 2024

Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho foi um importante escultor, entalhador e arquiteto brasileiro no período colonial. Ele é considerado um dos maiores representantes da arte barroca no Brasil. Sobre a arte barroca no Brasil colonial podemos afirmar que:

I – Estilo barroco valoriza os detalhes;
II – Estilo barroco tem como característica a obscuridade, complexidade e sensualismo;
III – Estilo barroco tem preferencia pelas curvas e contornos e determinadas figuras geométricas;
IV – Estilo barroco não se importa com a iluminação e jogo de luzes;

Julgue as afirmativas e assinale a alternativa que apresenta somente os itens corretos:
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199Q948309 | Literatura, Escolas Literárias, Vestibular, UCPEL, UCPEL, 2018

Os contos de Machado de Assis constituem pequenas obras-primas da literatura brasileira. No conto “Missa do Galo”, por exemplo, o autor revela sua capacidade de trabalhar com a questão do erótico sem apelar para as descrições de cunho sexual, algo que é percebido como crítica ao
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200Q948858 | Literatura, Escolas Literárias, Primeiro Semestre, IF Sudeste MG, IF SUDEST MG, 2017

Em relação à leitura do quadro e do poema, marque a alternativa CORRETA.
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