Questões de Concursos Fundamentos da História Tempo

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21Q908031 | História, Fundamentos da História Tempo, História, Prefeitura de Pouso Alegre MG, Consulplan, 2024

Como a nossa sociedade sofre um ritmo intenso de modificações, a escola e o ensino de história, em especial, deve acompanhar esse processo sob pena de transmitir conhecimentos já ultrapassados. Para isto deve incorporar os temas e as inovações tecnológicas com que os alunos já lidam no seu cotidiano. Constitui-se hoje, para os educadores do ensino fundamental e médio, um desafio muito grande ensinar alunos que têm contato cada vez maior com os meios de comunicação e sofrem a influência da televisão, rádio, jornal, vídeogames, [...] computador, redes de informações e etc.

(Ferreira. 1999, p. 144.)


Discutir a respeito da utilização das novas tecnologias da informação e da comunicação no ensino de história, embora não seja mais novidade, é pertinente e necessário. Nesse contexto de evolução informacional constante:

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22Q937107 | História, Fundamentos da História Tempo, PPL 2 Aplicação, ENEM, INEP, 2023

O testemunho nunca é um relato exato do que aconteceu. Na verdade, ao expor seu passado, o sujeito está sempre procedendo a uma reelaboração pela qual memórias tidas como negativas podem, consciente ou inconscientemente, ser esquecidas. Em certos momentos, simplesmente para seguir em frente, é preciso esquecer.

VASCONCELOS, C. B. As análises da memória: balanço e possibilidades. Estudos Históricos, n. 43, jan.-jun. 2009 (adaptado).

O texto ressalta um aspecto fundamental da produção de memória ao identificá-la como
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23Q936606 | História, Fundamentos da História Tempo, Digital Edital 2021, ENEM, INEP, 2021

Texto associado.
TEXTO I

Portadoras de mensagem espiritual do passado, as obras monumentais de cada povo perduram no presente como o testemunho vivo de suas tradições seculares. A humanidade, cada vez mais consciente da unidade dos valores humanos, as considera um bem comum e, perante as gerações futuras, se reconhece solidariamente responsável por preservá-las, impondo a si mesma o dever de transmiti-las na plenitude de sua autenticidade.

Carta de Veneza, 31 de maio de 1964. Disponível em: www.iphan.gov.br. Acesso em: 7 out. 2019.


TEXTO II

Os sistemas tradicionais de proteção se mostram cada vez menos eficientes diante do processo acelerado de urbanização e transformação de nossa sociedade. A legislação de proteção peca por considerar o monumento, até certo ponto, desvinculado da realidade socioeconômica. O tombamento, ao decretar a imutabilidade do monumento, provoca a redução de seu valor venal e o abandono, o que é uma causa, ainda que lenta, de destruição inevitável.

TELLES, L. S. Manual do patrimônio histórico. Porto Alegre; Caxias do Sul:
Escola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes, 1977 (adaptado).
Escritos em temporalidade histórica aproximada, os textos se distanciam ao apresentarem pontos de vista diferentes sobre a(s)
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24Q944203 | História, Fundamentos da História Tempo, Geografia e História, UECE, UECE CEV, 2020

O papiro, que é considerado uma invenção do Egito, foi extremamente importante no decorrer de toda a antiguidade, tanto que o naturalista romano Plínio, em sua obra História Natural, enalteceu as qualidades dessa planta que deu origem ao material semelhante ao papel. Segundo Plínio, a utilização do papiro estrutura boa parte da civilização humana e, possivelmente, até mesmo a sua existência, porque dele depende a memória da humanidade. Essa memória é preservada pelo fato de o papiro
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25Q936155 | História, Fundamentos da História Tempo, Edital 2020, ENEM, INEP, 2020

A reabilitação da biografia histórica integrou as aquisições da história social e cultural, oferecendo aos diferentes atores históricos uma importância diferenciada, distinta, individual. Mas não se tratava mais de fazer, simplesmente, a história dos grandesnomes, em formato hagiográfico — quase uma vida de santo — , sem problemas, nem máculas. Mas de examinar os atores (ou o ator) célebres ou não, como testemunhas, como reflexos, como reveladores de uma época.

DEL PRIORE, M. Biografia: quando o indivíduo encontra a história.

Topol, n, 19, jul -daz 2009

De acordo com o texto novos estudos têm valorizado a historia do indivíduo por se constituir possibilidade de

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26Q680732 | História, Fundamentos da História Tempo, Grupos II e III, MACKENZIE, MACKENZIE, 2019

“Os humanistas, num gesto ousado, tendiam a considerar como mais perfeita e mais expressiva a cultura que havia surgido e se desenvolvido no seio do paganismo, antes do advento de Cristo. A Igreja, portanto, para quem a história humana só atingira a culminância na Era Cristã, não poderia ver com bons olhos essa atitude.”

(SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento. São Paulo: Unicamp, 1988. p.14)


Quanto aos humanistas, podemos dizer que

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27Q936010 | História, Fundamentos da História Tempo, PPL, ENEM, INEP, 2019

Para dar conta do movimento histórico do processo de inserção dos povos indígenas em contextos urbanos, cuja memória reside na fala dos seus sujeitos, foi necessário construir um método de investigação, baseado na História Oral, que desvelasse essas vivências ainda não estudadas pela historiografia, bem como as conflitivas relações de fronteira daí decorrentes. A partir da história oral foi possível entender a dinâmica de deslocamento e inserção dos índios urbanos no contexto da sociedade nacional, bem como perceber os entrelugares construídos por estes grupos étnicos na luta pela sobrevivência e no enfrentamento da sua condição de invisibilidade. MUSSI, P. L. V. Tronco velho ou ponta da rama? A mulher indígena terena nos entrelugares da fronteira urbana. Patrimônio e Memória, n. 1, 2008. O
uso desse método para compreender as condições dos povos indígenas nas áreas urbanas brasileiras justifica-se por
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28Q936011 | História, Fundamentos da História Tempo, PPL, ENEM, INEP, 2019

Uma privatização do espaço maior do que aquela proporcionada pelo quarto evidencia-se cada vez mais nos séculos XVII e XVIII. Como as ruelles [espaço entre a cama e a parede], as alcovas são espaços além do leito, longe da porta que dá acesso à sala (ou à antecâmara, nas casas da elite). Thomas Jefferson, tecnólogo do estilo século XVIII, mandou construir uma parede em torno de sua cama a fim de fechar completamente o pequeno cômodo além do leito — cômodo no qual só ele podia entrar, descendo da cama do lado da ruelle. RANUM, O. Os refúgios da intimidade. In: CHARTIER, R. (Org.). História da vida privada: da Renascença ao Século das Luzes. São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).
A partir do século XVII, a história da casa, que foi se modificando para atender aos novos hábitos dos indivíduos, provocou o(a)
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29Q939683 | História, Fundamentos da História Tempo, MODALIDADE INTEGRADO, IFBA, INEP, 2019

A ciência da História, como qualquer outra ciência, é um conhecimento racional, objetivo, progressivo, verificável e verdadeiro, ainda que falível. Contudo, a ciência da História para conhecer a realidade dos homens no tempo tem determinada especificidade, essa especificidade na construção do passado dos homens no tempo é:
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30Q939705 | História, Fundamentos da História Tempo, Prova de Conhecimentos Gerais, UEA, VUNESP, 2019

Podemos definir como “artefatos” os objetos que parecem manifestar um aspecto inteligível da ação do homem. Existem casos duvidosos de atribuição de origem, como nas escavações de sítios paleolíticos chineses, em que certas pedras lascadas pelo fogo parecem ter sido resultado de uma ação exclusiva da natureza.
(Henri-Irénée Marrou. De la connaissance historique, 1975. Adaptado.)
Depreende-se do texto que as condições essenciais para a pesquisa histórica são
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31Q679364 | História, Fundamentos da História Tempo, Ensino Médio, ENCCEJA, INEP, 2019

Texto associado.

Maragogipinho, na Bahia, produz peças de barro e argila que encantam turistas. Os oleiros, como são chamados os artesãos que fabricam as peças, aprendem o ofício desde cedo, numa arte que é passada de pai para filho.

Disponível em: http://viagem.uol.com.br. Acesso em: 22 jul. 2015 (adaptado).

A transmissão desse tipo de ofício através das gerações tem como objetivo a
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32Q679668 | História, Fundamentos da História Tempo, Vestibular Arte, UNICENTRO, UNICENTRO, 2019

No mundo da modernização, parece que o historiador perdeu seu ofício e o passado, seu significado. Tudo muda muito rápido, e as invenções modernas agitam a sociedade. As dificuldades para que a sociedade humana se estabelecesse e conseguisse construir uma cultura sofisticada foram imensas. Busca-se o novo, não se valoriza, como antes, mais a experiência.

O texto apresentado

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33Q946678 | História, Fundamentos da História Tempo, Geografia e História, UECE, UECE CEV, 2019

Atenção e cuidado devem guiar a escrita historiográfica, que se utiliza de diferentes tipos de memória para compreender o passado. A memória está, de diversas maneiras, presente em todas as sociedades como experiência vivida; está em monumentos, em obras e manuais, e em tradições que instituem matrizes de pensamentos. São categorias que evidenciam a separação entre a memória e a história:
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34Q680750 | História, Fundamentos da História Tempo, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA, 2018

O ano de 2018 assinala o bicentenário de nascimento daquele cuja obra é considerada, independente de posicionamentos ideológicos, a que mais aprofundadamente estudou e descreveu os mecanismos de funcionamento e reprodução da economia capitalista. O referido autor também é referência obrigatória nos campos da Filosofia, História e Sociologia. A frase “A história do mundo é a história da luta de classes”, cujo título da obra omitimos, oferece uma chave interpretativa para o entendimento do processo histórico a partir dos antagonismos entre as classes sociais nas mais diversas formas de organização econômico-social. Em tempos de forte polarização ideológica, corre-se o risco de não observar as contribuições de autores que se dedicaram a estudar a sociedade, e que o fizeram aproveitando todo o cabedal teórico anterior às suas produções.
O fragmento acima refere-se a:
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35Q950582 | História, Fundamentos da História Tempo, Vestibular, UEMG, AOCP, 2018

“As denúncias de que o exército brasileiro ao lutar na guerra (1864-1870) era formado por escravos não são novas. Ao contrário, têm pelo menos cento e vinte anos. Seus primeiros autores foram os redatores dos jornais paraguaios da época que tratavam de menosprezar o exército brasileiro com base no duvidoso argumento de que, por ser formado por negros, deveria ser de qualidade inferior”.

TORAL, André Amaral de. A participação dos negros escravos na guerra do Paraguai. Estudos Avançados. v. 9, nº 24, São Paulo, May/ Aug. 1995 (Adaptado).


Sobre os negros como partícipes da Guerra do Paraguai, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.


I. Os exércitos paraguaio, brasileiro e uruguaio tinham alguns batalhões formados exclusivamente por negros. Como exemplos, tem-se o Corpo dos Zuavos da Bahia e o batalhão uruguaio Florida.

II. Na época da Guerra do Paraguai, não existiam negros escravos ou ex-escravos no exército paraguaio. A escravidão havia sido abolida no Paraguai em 1842, por Carlos Lopes, pai de Francisco Solano López.

III. Na época da guerra (1864-1870), no Paraguai, o negro brasileiro era representado como inimigo. O exército brasileiro era o exército macacuno e seus líderes, segundo a propaganda lopizta, eram macacos que pretendiam escravizar o povo paraguaio, conduzindo-os da liberdade à escravidão.

IV. Havia negros no exército brasileiro na Guerra do Paraguai, mas eles já tinham sido libertos.

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36Q951130 | História, Fundamentos da História Tempo, Primeiro Semestre, UECE, UECE CEV, 2018

Atente para o que se afirma a seguir sobre as guerras e conflitos violentos que ocorrem na África atualmente:

I. No Sudão, Congo e Etiópia predominam os conflitos de natureza étnica ou religiosa.

II. No Burundi e Ruanda os conflitos originam-se da disputa pelo poder político de um grupo sobre o outro.

III. Há grupos que disputam pela autonomia de minorias ou pelo controle de territórios e fronteiras.

É correto o que se afirma em

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37Q680686 | História, Fundamentos da História Tempo, Humanas, UEA, VUNESP, 2018

A história é o passado que foi verdadeiramente vivido por homens de carne e osso sobre essa terra concreta – mas só podemos conhecê-lo caso ele nos tenha deixado documentos. Como a existência e a conservação dos documentos dependem de um conjunto de circunstâncias que não foram estruturadas a partir dos interesses de um historiador, jamais saberemos tudo o que esse passado foi. As questões mais interessantes muitas vezes não são as mais bem documentadas; para estudarmos, por exemplo, a Palestina do século I, dispomos de mais informações sobre a vida sentimental do rei Herodes do que sobre a data de nascimento de Cristo. (Henri-Irénée Marrou. Do conhecimento histórico, 1975. Adaptado.)
O texto refere-se
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38Q943858 | História, Fundamentos da História Tempo, Primeiro Dia, PUC RS, PUC RS, 2018

“Consagrai-vos a dois gêneros de estudos. Em primeiro lugar deveis adquirir um conhecimento das letras, não vulgar, mas sério e aprofundado.... Depois, familiarizai-vos com a vida e as boas maneiras – aquilo a que se chamam de estudos humanos, pois que eles embelezam os homens. Neste domínio os vossos conhecimentos devem ser extensos, variados e hauridos em todas as espécies de experiências, sem nada negligenciar daquilo que possa contribuir para a conduta da vossa vida, para a vossa glória e a vossa reputação. Aconselho-vos a ler os autores que possam ajudar-vos, não somente pelo seu assunto, mas também pelo esplendor de seu estilo e seu talento literário, a saber: as obras de Cícero e as de todos aqueles que se aproximam do seu nível..., pois quereria que um homem distinto seja muito erudito e capaz de dar aos seus conhecimentos uma formulação elegante... É por isso que não se deve somente seguir as lições dos mestres, mas também instruir-se com os poetas, os oradores e os historiadores, para adquirir um estilo elegante, eloquente...”

BRUNI, Leonardo. “Correspondência”. In: FREITAS, Gustavo. 900 Textos e documentos de História. Lisboa: Bertrand, 1976. p. 143.

Com qual dos movimentos intelectuais do período moderno o texto se relaciona?
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39Q949875 | História, Fundamentos da História Tempo, Primeira Etapa, UNICENTRO, UNICENTRO, 2017

O conhecimento geográfico não é exclusivo de geógrafos, cientistas e técnicos de planejamento. Ele envolve conhecimentos e impressões que vamos construindo e adquirindo à medida que nos relacionamos com os lugares que compõem o espaço que nos rodeia. O lugar onde vivemos não é uma realidade isolada. Ele faz parte de um conjunto de lugares, marcados por diferentes aspectos naturais e sociais, que passam por vários processos históricos e que fazem parte de uma realidade ampla. As relações entre os diferentes lugares do espaço geográfico acontecem por meio de...
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40Q681291 | História, Fundamentos da História Tempo, História, UNICENTRO, UNICENTRO

Segundo o historiador francês Michel de Certeau,
Não existem considerações, por mais gerais que sejam, nem leituras, por mais longe que as estendamos, capazes de apagar a particularidade do lugar de onde eu falo e do domínio por onde conduzo uma investigação. Toda pesquisa historiográfica é articulada a partir de um lugar de produção socioeconômico, político e cultural. É por acaso que se passa da “história social” à “história econômica” durante o período situado entre as duas guerras mundiais, por volta da crise econômica de 1929, ou que no momento atual a história cultural prevalece, quando se impõe, por todas as partes, com o lazer e os mass media, a importância social, econômica e política da “cultura”?
(Adaptado de: CERTEAU, M. A operação histórica. In. LE GOFF, J.; NORA, P. História: novos problemas. Trad. de Theo Santiago. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976. p.17-18 e p.25.)
Sobre o conteúdo do texto, assinale a alternativa correta.
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